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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Enterólito em Equinos!

Boa noite! 

Hoje vamos falar sobre enterólito, cada vez mais frenqüente na clinica de grandes animais. Um dos casos é de um cavalo da raça crioula, que foi internado no HV da ulbra.



As pedras são formadas, na maioria das vezes, a partir da presença de corpos estranhos, como pedaço de pano, sacos plásticos, esponja, arame, pregos e parafusos, estes geralmente encontrados junto ao feno.
As pedras compõem-se basicamente de sais de magnésio e variam na cor e no formato, podendo ser lisas ou rugosas, brancas ou escuras, com cavidades ou saliências, com formas triangulares ou arredondadas.
Elas se formam como uma "bola de neve" e aumentam de volume conforme o tempo vai passando, alojando-se em determinados segmentos da alça intestinal do cavalo, o que provoca, na maioria das vezes, fortes dores e obstrução intestinal.
A formação do enterólito pode reincidir no mesmo animal e há casos raros em que se constata a formação de duas ou mais pedras em várias partes da alça intestinal. A dor surge quando o enterólito avança pelo tubo digestivo e existem cavalos que sentem dores até mesmo quando a pedra é pequena. Existem casos em que pequenas pedras são eliminadas espontaneamente junto com as fezes.
A única forma de tratamento para a retirada destes enterólitos é a laparotomia, uma cirurgia de exteriorização da porção do intestino onde se encontra a pedra, realizando-se a incisão da alça intestinal (enterotomia). É preciso estar atento para intervir enquanto ainda há tempo, pois a demora em retirar o enterólito pode provocar uma isquemia (falta de irrigação sanguínea) da porção intestinal.
Esta isquemia poderá provocar uma necrose e, como consequência, o rompimento da alça intestinal, acarretando a queda das fezes e da própria pedra na cavidade abdominal, instalando-se, então, uma peritonite com a consequente morte do animal.
Quanto antes o animal for operado, melhor são suas chances de sobrevivência. O animal deverá ser levado à mesa operatória nas melhores condições possíveis, para que ocorra a mais rápida recuperação. Isso prova que o cavalo é um animal muito sensível; apesar de seu porte e força, ele é muito susceptível à dor, se entregando facilmente.
Todas as raças podem apresentar este problema e a maioria dos casos se manifesta entre os 5 e 10 anos, sendo raro em animais jovens. Alguns criatórios ou regiões apresentam maior incidência de enterolitíase.
A necrose por compressão pode ocorrer em alguns casos. Alguns cavalos podem sofrer perfuração intestinal causada por uma pedra grande, após o exercício, mesmo sem sinais prévios de desconforto abdominal, no entanto, estes casos são muito raros.
 A manifestação clínica da enterolitíase é caracterizada por episódios de cólica, de leve a moderada, com dor abdominal intermitente. Anorexia e depressão progressiva podem ocorrer.
A severidade do problema depende do grau de obstrução e distensão de alças intestinais. As obstruções de cólon menor normalmente são completas, de apresentação aguda e dor severa.
Obstruções parciais podem permitir a passagem de fezes pastosas ou líquidas., e na palpação retal é possível sentir o acúmulo de conteúdo e gás causados pela obstrução, o que é um indicativo de enterolitíase.
 
                         Graças a deus deu tudo certo e ele está ótimooo.
 
 
                                             Já recebeu alta 

 
Boa noite e espero que tenham gostado.
 
Beijoss :*
 

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