Total de visualizações de página

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz ano novo.

Oi gente.

Venho desejar um feliz ano novo. Que 2013 seja um ano melhor, com mais conquistas, realizações, saúde, sucesso e amor para todos nós.



Beijos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Carcinoma papilar ovariano em cadela.

Oi minha gente linda.

Voltando as atividades do blog e quase de férias da faculdade \o/
Assunto de hoje é um artigo que li em uma revista de veterinária e achei interessante compartilhar com vocês.

Resumo: 
Os tumores ovarianos encontrados em cães correspondem 0,5% a 1,2% de todos os neoplasmas da espécie. Os neoplasmas do trato genital feminino são pouco freqüentes e geralmente associados a problemas secundários como alopecias, infertilidade, ciclos estrais irregulares, hiperplasia endometrial, piometra, ascite entre outros. Existem 3 categorias principais de tumores ovarianos divididos em tumores epiteliais, tumores da células germinativas e tumores de estroma gonadal. Os sinais clínicos são condizentes com alterações no sistema reprodutivo e doenças endócrinas e o diagnostico definitivo é realizado através do exame ultrassonagráfico. Como tratamento de escolha é preconizada a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e o prognóstico depende da presença ou não de metástases. O objetivo deste relato é descrever os principais aspectos do carcinoma papilar ovariano e relatar o neoplasma em uma cadela de 7 anos de idade apresentada para realização de castração eletiva.

Introdução:
Os ovários é um órgão par e libera ovócitos e hormônios. Contém duas regiões distintas: córtex e medular. O córtex contém os folículos e os corpos amarelos (corpo lúteo). A medula se encontra vasos sanguíneos  e linfáticos, nervos e algumas estruturas embrionárias remanescentes constituídas por células epiteliais. 
Os carcinomas papilares originam-se da superfície das estruturas epiteliais, são de aparência nodular lisa ou em aspecto "couve-flor", podendo ter áreas de necrose ou hemorragia. As metástases são comuns e ocorrem pela circulação linfática, implantação ou invasão circular.

Sinais clínicos: 
Os sinais clínicos em cães e gatos com tumores de ovário são variáveis. Mais comumente, observam-se sinais secundários à massa e seu espaço de ocupação, ou distensão abdominal secundária e/ou derrame pleural devido à disseminação tumoral, podendo-se observar ascite, pela produção de líquido por células tumorais, obstrução linfática e/ou irritação e inflamação das superfícies serosas. E entre outros sinais clínicos descritos no artigos.

Diagnóstico:
Mais comum é por exame de ultrassonográfico, exame citológico, exame histopatológico e entre outros.

Tratamento: consulte seu veterinário ;)


Espero que gostem e até o próximo post.

Beijos.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Secret de prenda.

Oi queridos colegas e leitores do blog.

Quero apresentar para vocês a mascote da clínica onde faço estágio. O nome dela é Secret, Secretária e Matilde, diversos nomes e apelidos para uma cachorrinha batalhadora. 
A história dela é bem parecida com de muitos cães abandonados nas ruas e com a irresponsabilidade dos motoristas, foram atropelados e em muitos casos tiveram lesões na coluna e membros quebrados.
A Secret distribui simpatia e alegria na clinica, recepciona todos os clientes que entram e saem. Como aqui no Rio Grande do Sul é semana de festa (Semana Farroupilha), resolvemos colocar uma roupa das tradições daqui, um belo e lindo vestido de prenda, a altura da dona Secret. Ela ficou linda né?!

Vamos as fotos: 









Espero que gostem e divertam com as fotos dessa sapeca ;)
Beijos.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cadeira de medicina de animais silvestres.

Oi queridos colegas.

Desculpa a demora para fazer mais posts, mas estava com provas de umas cadeiras trimestrais e tive que me afastar para colocar as aulas e trabalhos em dia.
Hoje quero falar sobre a cadeira que estou cursando neste semestre, Medicina de Animais Silvestre, como todo mundo sabe é um ramo do mercado veterinário que esta crescendo bastante ultimamente e na minha faculdade essa cadeira é optativa.
Estou adorando esta disciplina, pois quando entrei na faculdade era um dos ramos que me interessava, com o decorrer da faculdade muitas coisas me chamaram a atenção como trabalhar com grandes e agora fazendo estágio em clinica de pequenos, que por sinal estou amando e querendo cada dia mais este ramo.
Hoje fomos em um zoológico em Canoas e foi mega divertido, em breve posto as fotos, para quem tem interesse em estagiar com silvestre é uma boa pedida pegar um estágio neste zoológico. Para quem quiser curtir a pagina do zoo aqui está https://www.facebook.com/ZoologicoMunicipalDeCanoas.

Até o próximo post.

Beijos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Sarna demodécica.

Boa tarde queridos.

A pedido da minha amiga Paula Fabrazil vou fazer o post sobre sarna demodécica, que muitos cães possui.

O que é: 

A sarna demodécica é causada pelo ácaroDemodex que faz parte da fauna da pele normal dos animais. O Demodexapresenta várias espécies, sendo que cada uma delas apresenta afinidade para um determinado animal. ODemodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos felídeos, D criteriaos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Felizmente estes agentes não contaminam o ser humano.
Demodex, que normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua saúde, pode tornar-se um agente extremamente nocivo a qualquer momento. Para que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só assim o parasita torna-se ativo. O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal, glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão. 

Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato.

Diagnóstico:
O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.Tipos de Sintomas:*Forma Localizada:
Caracteriza-se por uma ou mais áreas de queda de pelo, circunscritas, pequenas, avermelhadas e escamosas. Observamos com frequência na região da face, focinho e extremidade dos membros principalmente nas patas. É de fácil tratamento sendo que, na maioria dos casos, somente o tratamento externo, com formulações de loções ou pomadas, promove uma rápida cura. 
*Forma Generalizada
Na maioria dos casos é evidenciada nos animais jovens havendo uma predisposição hereditária. É, sem dúvida, a mais grave e de difícil cura. A característica marcante dos sintomas é a grande inflamação que atinge várias zonas do corpo principalmente a região da cabeça, peito, sobretudo ao redor dos olhos. O animal passa a ter um aspecto deformado, envelhecido, tomando a pele a aparência de 'pele de elefante'. O prurido (coceira) torna-se mais intenso e o coçar contínuo irrita a pele tornando-a uma porta aberta à entrada de infecções secundárias por bactérias e fungos.

Tratamento Externo:

Para que haja maior contato do medicamento com a pele, é necessário tosquiar inteiramente o animal. Produtos emolientes que facilitam a remoção das crostas são aplicados na forma de loções ou xampus. A aplicação de parasiticidas diluídos em água, duas vezes por semana, proporciona uma ação sarnicida muito eficaz. Nos casos de infecções secundárias, os medicamentos mais utilizados são produtos à base de Cloretidina, Benzoato de benzila, Cetoconazol, etc..
A formulação dos produtos ou utilização de medicamentos existentes no mercado são opções de escolha do médico veterinário.

Tratamento Sistêmico: 

Combatemos as infecções secundárias com o uso de antibióticos escolhidos através de testes de sensibilidade ("Cultura e Antibiograma") e administrados por longo período. O exame parasitológico das fezes indicará a necessidade de vermifugação. O animal deverá ter uma dieta alimentar rica em proteínas, vitaminas e sais minerais sendo necessário uma suplementação adicional.
O tratamento imunológico é, sem dúvida alguma, o mais importante! O objetivo deste tratamento é estimular as defesas naturais do organismo, de uma maneira segura, eficaz e sem nenhum efeito secundário. As vacinas utilizadas são compostas por células inativas de bactérias do gênero: PropionibacteriumEscheriquia eCorynobacterium. Em geral são feitas aplicações por via intra-muscular com intervalo semanal durante alguns meses de tratamento. Como a quantia de vacina injetada é muito pequena, utilizamos seringa do tipo insulina, que pode ser facilmente aplicada pelo proprietário do animal.
Dispomos também de medicamentos como a Inosina, que favorecem a recuperação do código genético inibindo a replicação de bactérias e fungos. Medicamentos cuja formulação contenham selenito de sódio, aminoácidos e vitaminas do complexo B contribuem de forma expressiva para a melhora do estado geral do paciente.

Fotos: 




Espero que gostem.
Beijos.

domingo, 5 de agosto de 2012

Principais doenças que atingem os cães.


Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gêneroerlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

Obesidade
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

 Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.

Espero que tenham gostado.
Beijos.




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Férias \o/

Oi queridos.



Desculpe a demora, final de semestre é sufocante, mas agora é só alegria FÉRIASSSS. São poucos dias, mas já vale para descansar, passear, dormir e tudo que nós estudantes de veterinária merecemos. Vamos aproveitar o pouco tempo de férias porque logo logo voltamos as aulas.


Aproveitem as férias \o/\o/
Beijos a todos.

sábado, 23 de junho de 2012

Trabalho de ecologia.

Oi queridos e queridas.

Depois de muito tempo sem fazer posts, achei melhor fazer um post mais voltado para alguma cadeira do curso. Esse foi um trabalho que tive que fazer em grupo da cadeira de ecologia.
Espero que gostem e seja útil para vocês.
Beijos :*

Introdução:


     Existem microorganismos tanto bons como ruins para agropecuária, estes causam prejuízos aos produtores que tendem a procurar medidas para combatê-los, muitas vezes com o passar dos tempos essas pestes se tornam resistentes a tais defensivos agrícolas, tendo então que se procurar novas alternativas.
     Neste trabalho enfocaremos nas duas doenças mais conhecidas da banana, as Sigatokas amarela e negra, responsáveis pelas maiores perdas nos bananais brasileiros e de todo mundo.



 Resistência de microorganismo na agropecuária (Sigatoka):

Tanto a agricultura como a pecuária sofrem com a resistência que alguns organismos criam, prejudicando produtores, na pecuária contabilizamos doenças, bactérias, que acabam algumas vezes sofrendo mutações e então o remédio dado já não faz mais o efeito desejado. Nas lavouras o problema é quando os agrotóxicos já não inibem a proliferação da doença, causando enormes prejuízos econômicos principalmente aos produtores. Vejamos a seguir, mais detalhadamente os problemas e benefícios da bananicultura:
Entre os problemas fitossanitários da bananicultura, duas doenças causam maior preocupação ao setor. Tratam-se da sigatoka amarela e da sigatoka negra.A sigatoka amarela é causada pelo fungo Mycosphaerella musicola.É uma doença agressiva, responsável por perdas severas na produtividade do bananais brasileiros.Para a ocorrência da doença é necessário que o esporo do fungo encontre condições favoráveis para a infecção do tecido vegetal.Estes fatores são tecidos suscetíveis (normalmente a folha vela e as três folhas mais novas da bananeira), a água livre (chuva ou orvalho) e temperaturas adequadas (acima de 21ºC).
     A sigatoka  negra é causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, sendo considerada a mais grave doença da bananicultura mundial.Este fungo é extremamente agressivo, podendo ocasionar perdas superiores a 80% da produção, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento do patógeno.O primeiro relato da chegada da sigatoka negra ao Brasil foi em 1998, no estado do Amazonas.Em 2004, a doença foi identificada em São Paulo,na região do Vale do Ribeira.Desde então , vem sendo disseminada e hoje pode ser encontrada em grande parte dos estados brasileiros.Devido ao elevado grau de agressividade desta doença, normalmente onde há incidência  de sigatoka negra, a sigatoka amarela desaparece muito rápido.Na tentativa de manter a doença sob controle,ocorre uso intenso de defensivos agrícolas, aumentando o custo de produção, alem de causar danos ambientais e também ao produtor rural.
O uso desenfreado de defensivos químicos  pode acarretar em danos econômicos  e ambientais.Por isso o produtor deve lançar mão,também, de outros métodos, como o controle genético, que consiste no plantio de variedades resistentes a doenças.
Outra alternativa é o controle cultural,que diz respeito às técnicas agrícolas, como densidade adequada de plantio, nutrição eficiente, uso de fertirrigação, retirada de folhas doentes e manejo de perfilhos.
O monitoramento da sigatoka negra é uma metodologia que vem sendo aplicada pelos produtores rurais com o intuito de diminuir as aplicações de defensivos químicos, racionalizando a sua utilização.
O sistema de previsão bioclimático é uma ferramenta fundamental para o manejo fitossanitário eficiente do bananal.Permite caracterizar o comportamento da doença em uma dada região, conhecendo-se a flutuação da severidade no decorrer do ano climático.Esta caracterização possibilita a racionalização do controle químico, apontando o momento correto das pulverizações com fungicidas, além de determinar o intervalo.Torna possível, ainda efetuar a alternância dos grupos químicos dos fungicidas nas aplicações, de modo a evitar o aparecimento de futuros episódios de resistência do patógeno a um determinado produto.
O principal método utilizado no monitoramento da severidade da sigatoka negra baseia-se na taxa de emissão foliar semanal e na presença dos sintomas da doença, nos seus estádios mais precoces (1,2 e 3), identificados nas folhas novas das plantas, ou seja, na segunda, terceira e quarta folhas a parir da folha “vela”.As avaliações de campo são feitas semanalmente e a evolução da severidade é resultado da nota dada à severidade por ocasião da avaliação e do ritmo de emissão foliar.
Para um correto e eficiente monitoramento desta doença, o pesquisador científico da Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios Wilson da Silva Moraes (Apta Regional do Vale do Ribeira) desenvolveu um aplicativo computacional, de fácil operação, que estima a severidade da doença baseando-se na evolução dos estádios de desenvolvimento dos sintomas e do ritmo de emissão foliar.
Técnicas de monitoramento, associadas ao emprego de materiais genéticos resistentes às doenças, uso de mudas sadias, nutrição equilibrada, plantio na densidade adequada, irrigação e outras técnicas culturais, compõem o manejo integrado de doenças, favorecendo o bom desenvolvimento e produtividade das plantas, mantendo o empreendimento rentável.
Melhoramento genético: é uma ferramenta que proporciona aos agricultores materiais genéticos de altíssima qualidade, com características de excelente produção associando-se rusticidade e resistência às doenças. O grande rol de variedades atualmente disponível aos bananicultores permite rentabilidade e atendimento aos diversos segmentos de mercado.Estes novos genótipos são devidamente avaliados em diversas regiões produtoras com o intuito de identificar os melhores para cada tipo especifico de condições edáficas e climáticas, com melhor adaptabilidade.
Fertirrigação: técnicas aprimoradas de fertirrigação. Que são a junção de irrigação com nutrição de plantas, proporcionam o uso racional da água na cultura, permitindo uma produção sustentável e ambientalmente favorável, com ganhos econômicos, sociais e ambientais por parte dos produtores. A otimização do processo produtivo é benéfica para a produção, pois permite ao produtor rural garantir maior rentabilidade, com redução de custos e melhor utilização de insumos e mão de obra.
A propagação de bananeiras é outro ponto da cadeia produtiva que se modernizou substancialmente nos últimos anos. A cultura saiu de uma situação até certo ponto precária, para a modernização de técnicas, como a produção de mudas in vitro, que permite alto rendimento e maior controle sobre os materiais genéticos, garantindo uniformidade de produção, com maior vida útil do bananal, atendendo ás exigências de um mercado cada vez mais empresarial. Outro fator muito importante agregado ao novo processo produtivo da bananicultura é que. O uso de mudas micro propagadas sadias diminiu, consideravelmente, a disseminação de pragas e doenças, favorecendo o manejo fitossanitário das lavouras.
O manejo fitossanitário também passou por mudanças na bananicultura, com técnicas que proporcionam maior eficiência no controle das doenças e pragas, com menor custo para o produtor e também para o ambiente. O rígido controle sobre os defensivos químicos utilizados na lavoura é muito importante, uma vez que esta fruta é consumida, em sua maior parte, in natura.
    

A Sigatoka no Brasil:
Em dezembro de 1997, durante um trabalho realizado em Tabatinga e Benjamin Constant, para avaliar a incidência e prevalência de doenças vasculares da bananeira (Moko e Mal-do-panamá) realizado pelos técnicos na época, da Delegacia Federal da Agricultura do Estado do Amazonas e Embrapa Amazônia Ocidental, Ana Fabíola, Carlinhos, José Clério Rezende Pereira e Luadir Gasparotto, detectaram uma nova doença foliar ocorrendo em bananeira, de forma severa induzindo perdas de até 100% nas cultivares prata, maçã e nos plátanos Pacovan (D’angola) e Pacovi (Banana da Terra).
Desde então os produtores enfrentaram problemas atrás de problemas com a produção. A maior parte dos produtores tradicionais que abandonaram a cultura foi substituída por uma nova geração de produtores capitalizados e tecnificados muitos em áreas de terra firme, produzindo até 20t/ha ao ano contra cerca de 8 t/ha ao ano dos produtores tradicionais na várzea. Entretanto o Amazonas continuou importando cerca de 80% da banana consumida no estado, em particular de Roraima. Mas mesmo hoje em dia há falta de incentivo aos produtores.
A produção brasileira de banana em 2011 foi de aproximadamente sete milhões de toneladas, o que faz com que o Brasil ocupe o quinto lugar no ranking mundial de produtores, atrás apenas da Índia (27 milhões de toneladas), Filipinas ( 9,1 milhões de toneladas), China 9 nove milhões de toneladas) e Equador ( 7,6 milhões de toneladas). A cultura ocupa uma área de aproximadamente 490 mil hectares no Brasil.
O cultivo desta fruta, antes caracterizado por pequenas áreas e baixa tecnologia, hoje está presente em áreas extensivas e tem a sua disposição, técnicas modernas e sofisticadas, que permitem alcanças altas produtividades, agregando qualidade ao fruto.



Conclusão:
Concluímos então que a mutação e resistência desses microrganismo é dada por uma utilização errada dos agentes químicos ao combater esses organismo, causando um uso errado do produto proporcionando assim que o microrganismo se torne mais resistente e cada vez mais eficaz contra o agente químico.
A seleção genética  das bananeiras é uma alternativa eficaz e não prejudicial ao meio ambiente, onde o produtor escolhe as bananas que mais resistem ao microrganismo agressor, fazendo assim cruzamentos com essas plantas mais fortes.
Também podemos dizer que a sigatoka negra é mais “forte” e agressiva as bananeiras do que a amarela, onde caracteriza grande perda nas plantações, ocorrendo assim quase perda total da produção. Um problema grave para o produtor, fazendo assim que corra atrás de alternativas mais eficazes para combater a sigatoka.




Bibliografia:

è  Revista Cultivar   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Gatinhos abandonados.

Oi pessoal.

Post de hoje é sobre os gatinhos que foram abandonados com menos de 5 dias de vida, eles foram deixado no estacionamento da faculdade onde estudo. São bem pequenos, nem abriram os olhos e são umas fofuras gente, não sei como uma pessoa pode fazer isso.
Infelizmente existem muitas pessoas assim soltas pela mundo.
Enfim é um caso complicado. Mas quem tiver interesse em adotar eles, estão no HV da ULBRA em canoas.




Fotos: Estágio 






Até o próximo post :)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Raio-x.

Oi pessoal.

Quinta passada tivemos um momento bem emocionante para nós estagiárias do setor de diagnóstico por imagem. Uma cadela labradora esperando seus bebês, no raio-x apareceu as colunas e crânios, ela superou com 10 na barriga e já tinha ganhado 5.
Vamos as fotos.





Beijos e até o próximo post.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Fratura de Rádio Ulna.

Oi pessoal.

Quanto tempo que não faço um post para vocês né?! Mas estou de volta, trazendo mais coisas interessantes do mundo veterinário.
Atualização de hoje é sobre uma cadelinha que fraturou Rádio Ulna.






Relembrando da Anatomia I:









Espero que gostem.
Beijos e até o próximo post.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Notícias do mundo animal: Cavalos europeus desembarcam no salgado filho

O desembarque foi acompanhado por uma comissão do torneio formada pelo presidente da Federação Gaúcha de Esportes Equestres, João Mazzaferro. a presidente da Sociedade Hípica Porto Alegrense, Maria Luisa Amodeo Daiello, e pelo veterinário Jarbas da Costa Castro Jr. A vinda dos animais foi possível graças a uma operação logística envolvendo os organizadores do The Best Jump, Infraero e a empresa aérea.Do aeroporto os cavalos seguiram para a Hípica, na zona sul de Porto Alegre.
A aeronave da Lufthansa com capacidade normal de 90 toneladas de carga foi especialmente configurada para o transporte dos animais e para atender as condições operacionais do Salgado Filho. O MD11 cargueiro saiu de Frankfurt, na Alemanha, com escala no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e depois, Porto Alegre. Empresa alemã com operação há mais de 30 anos nos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, a Lufthansa Cargo no retorno da capital gaúcha transporta cargas regulares para diversos destinos da Europa.

Os 11 cavalos europeus que vão participar da 44ª edição do The Best Jump – Concurso de Saltos Internacional Cidade de Porto Alegre chegaram nesta segunda-feira, dia 30, pela manhã, a Porto Alegre em um MD 11 da Lufthansa Cargo que, pela primeira vez, desceu no Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Torneio começa nesta quarta-feira
Como desfecho da operação, o The Best Jump terá pela primeira vez a participação de competidores europeus com cavalos próprios. O torneio oferecerá R$ 550 mil em prêmios e é promovido pela Federação Gaúcha de Esportes Equestres (FGEE), em parceria com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e a Federação Equestre Internacional (FEI). Na Sociedade Hípica Porto Alegrense estarão reunidos os melhores cavaleiros e amazonas do Brasil, Uruguai, Argentina, Bolívia, Chile, Venezuela, Costa Rica, Equador, Alemanha, Bélgica e França.
O concurso começa na quarta-feira, 2/4, e se prolonga até domingo, 6/4. Na quarta-feira à noite acontece a já tradicional prova Warm Up – Carro + Cavalo -, que abre oficialmente a 44ª edição do The Best Jump 2012. Disputado na pista coberta da Sociedade Hípica Porto Alegrense, costuma ser acompanhado com atenção pelo público. Mais que uma competição, a prova serve de confraternização entre os participantes. No Warm Up, os conjuntos tentam obter a vitória em duelos de duplas.


sábado, 28 de abril de 2012

Brucelose.

A brucelose é uma doença infecto-contagiosa, especialmente importante para fêmeas adultas e prenhes, sendo uma zoonose de grande relevância para a saúde pública.

Esta enfermidade é causada por bactérias aeróbicas, Gram negativas do gênero Brucella spp que acomete os animais domésticos e o homem.
É responsável por grandes prejuízos no rebanho nacional de bovinos e bubalinos, devido ao aborto, redução da fertilidade e conseqüente queda na produção leiteira.
A Brucelose também chamada de mal de Bang ou aborto infeccioso. 
A ocorrência é comum em todo o mundo e principalmente no Brasil, e não sendo combatida pode causar prejuízos à produção animal pelas seguintes razões:
  1. atua como uma das causas de diminuição da eficiência reprodutiva onde uma conseqüencia disto è redução da produção de bezerros a menos de 50%
  2. causa diminuição de leite da ordem de 20% (pela ocorrência de quadros de mastite)
  3. uma de cada cinco vacas que abortarem, jamais readquire a eficiência reprodutiva normal 4.o criador e sua família podem ser infectados, visto que a doença passa para o homem via ingestão de leite contaminado.A infecção penetra no organismo animal por via digestiva (por alimento contaminados com feto abortado e restos placentários) e em seguida passa para o sangue, indo se localizar em várias partes do corpo.
    Embora as bezerras não manifestarem a doença e não mostrarem sinais da presença da bactéria no corpo, ajudam a propagá-la da seguinte forma: quando jovens, filhas de mães com brucelose, não apresentam a doença, mas quando se tornam prenhes (fase adulta) passam a eliminar o germe no meio ambiente por abortamento, contaminando a alimentação e assim contagiando outros animais. As vacas e novilhas prenhes retém o germe na placenta (a membrana que recobre o feto). Além disso, os microorganismos invadem os gânglios linfáticos e podem causar inflamações nas articulações.
    Muitos touros contraem a brucelose, porém, somente alguns propagam a doença, quando os germes se instalam nos gânglios linfáticos próximos ao testículo e outras partes do aparelho reprodutor e são eliminados com o sêmen, mas isto ocorrendo em quantidade baixíssima.
    A introdução de animais infectados no rebanho é o principal caminho de entrada da brucelose em uma criação. Uma vez introduzida a doença, surge o aborto, com os envoltórios fetais e as secreções invadidas de Brucella. A disseminação se faz com os alimentos na água contaminados e do contato entre animais que se lambem.
    Depois de um aborto, a infecção pode desaparecer do útero, mas permanece ativa no úbere por muito tempo. Quando os ovários são atingidos, a esterilidade em geral ocorre ou então a eficiência reprodutiva diminui. Não obstante, alguns animais se recuperam e adquirem grande resistência a uma nova infecção à apresentação de novos quadros de aborto, mas possuem o germe em pequena quantidade.
    Quando a doença é introduzida em um rebanho sadio, há um surto inicial violento, durante dois anos e depois deste período ela desaparece aparentemente, pois adquire caráter crônico. No entanto, se animais novos são introduzidos, logo adquirem a enfermidade se não forem tomados cuidados profiláticos.
    O período de incubação de brucelose é bastante variável, indo de duas semanas a mais de sete meses. Na maioria dos casos, porém, oscila entre 30 a 60 dias.
    SINTOMAS
    O aborto é o sintoma mais freqüente, porém, há vacas que não abortam. As vacas que abortam vão se tornando resistentes e em conseqüência, os abortos vão se tornando menos freqüentes nas sucessivas gestações. Outros sintomas são os seguintes:
    1. retenção da placenta e esterilidade;
    2. nos machos, orquite e apidimite:
    3. inflamação das articulações e abcessos subcutâneos também podem ocorrer (mais comumente no cavalo).
    DIAGNÓSTICO
    Quando um animal está infectado de brucelose, uma das substâncias formadas no sangue para defesa contra enfermidade é a aglutinina (anticorpo). Esta substância é encontrada no soro e a sua quantidade depende da extensão a atividade da infecção.
    Quando tal soro é posto em contato com um antígeno composto de microorganismos de Brucella, estes sofrem aglutinação. Esta é a base da prova de aglutinação para o diagnóstico da brucelose. Esta prova, que pode ser feita pelo método lento (Soro Aglutinação Lenta) em tubo ou pelo método em placa ( Soro Aglutinação Rápida) ou pelo Ring-test, exige conhecimentos técnicos para a execução e para a interpretação.
    A prova do anel, ou "ring-test", é um método rápido para determinar se em um rebanho existem vacas com brucelose e consiste em um processo especial de aglutinação para o diagnóstico - da Brucella em amostras de leite.
    Em geral é feita em uma amostra de leite de cada vaca de um rebanho. É relativamente simples e muito sensível, pois pode acusar a presença até de uma vaca doente em todo o conjunto. Exige porém, técnica especial. A soro aglutinação é o teste que deve ser feito uma vez por ano (mínimo) em todo o rebanho e os animais com reação positiva devem ser eliminados.
    PROFILAXIA
    Dentre as medidas profiláticas, a mais prática é a vacinação sistemática das bezerras aos quatro a oito meses de idade. A vacina usada é com a cepabrucella b.19, fabricada com uma linhagem de Brucella abortus de virulência atenuada.
    O fator que mais dificulta o emprego da vacinação contra a brucelose é que, aproximadamente duas semanas depois do animal receber a vacina, seu sangue começa a reagir como se a infecção fosse natural. Esta reação persiste por tempo variável, porém, nos animais vacinados na idade apropriada, geralmente desaparece quando eles chegam aos dois anos. A imunidade conferida pela vacinação das bezerras não diminui com o aumento da idade.
    Nos animais vacinados depois de adultos a reação é persistente, e não distingue na compra de um bovino, porque ambos dão reação positiva.
    Além da vacinação, podem ser tomadas estas medidas profiláticas:
    1. exame anual de todos os animais componentes do rebanho;
    2. não introdução de animais infectados na fazenda;
    3. aquisição somente de indivíduos com atestado negativo de soro aglutinação, ou oficial de vacinação;
    4. reexame de todos os animais que tomarem parte em feiras e exposições;
    5. isolamento das vacas que abortarem e exame antes da volta do rebanho;
    6. desinfecção dos alojamentos, currais, bebedouros e utensílios que possam ter sido contaminados por animais que abortarem;
    7. fervura ou pasteurização do leite usado na alimentação de animais quando provenientes de animais suspeitos;
    8. vacinação feita por orientação de órgão oficial, com fornecimento de atestado para cada animal vacinado.


Vídeo: