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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Carcinoma papilar ovariano em cadela.

Oi minha gente linda.

Voltando as atividades do blog e quase de férias da faculdade \o/
Assunto de hoje é um artigo que li em uma revista de veterinária e achei interessante compartilhar com vocês.

Resumo: 
Os tumores ovarianos encontrados em cães correspondem 0,5% a 1,2% de todos os neoplasmas da espécie. Os neoplasmas do trato genital feminino são pouco freqüentes e geralmente associados a problemas secundários como alopecias, infertilidade, ciclos estrais irregulares, hiperplasia endometrial, piometra, ascite entre outros. Existem 3 categorias principais de tumores ovarianos divididos em tumores epiteliais, tumores da células germinativas e tumores de estroma gonadal. Os sinais clínicos são condizentes com alterações no sistema reprodutivo e doenças endócrinas e o diagnostico definitivo é realizado através do exame ultrassonagráfico. Como tratamento de escolha é preconizada a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e o prognóstico depende da presença ou não de metástases. O objetivo deste relato é descrever os principais aspectos do carcinoma papilar ovariano e relatar o neoplasma em uma cadela de 7 anos de idade apresentada para realização de castração eletiva.

Introdução:
Os ovários é um órgão par e libera ovócitos e hormônios. Contém duas regiões distintas: córtex e medular. O córtex contém os folículos e os corpos amarelos (corpo lúteo). A medula se encontra vasos sanguíneos  e linfáticos, nervos e algumas estruturas embrionárias remanescentes constituídas por células epiteliais. 
Os carcinomas papilares originam-se da superfície das estruturas epiteliais, são de aparência nodular lisa ou em aspecto "couve-flor", podendo ter áreas de necrose ou hemorragia. As metástases são comuns e ocorrem pela circulação linfática, implantação ou invasão circular.

Sinais clínicos: 
Os sinais clínicos em cães e gatos com tumores de ovário são variáveis. Mais comumente, observam-se sinais secundários à massa e seu espaço de ocupação, ou distensão abdominal secundária e/ou derrame pleural devido à disseminação tumoral, podendo-se observar ascite, pela produção de líquido por células tumorais, obstrução linfática e/ou irritação e inflamação das superfícies serosas. E entre outros sinais clínicos descritos no artigos.

Diagnóstico:
Mais comum é por exame de ultrassonográfico, exame citológico, exame histopatológico e entre outros.

Tratamento: consulte seu veterinário ;)


Espero que gostem e até o próximo post.

Beijos.