Total de visualizações de página

domingo, 31 de julho de 2011

Notícias do mundo animal. Parte 3

Degelo aumenta mortalidade de ursos polares bebés.

 
Crias não têm capacidade para nadar grandes distâncias.
Os ursos polares bebés que são obrigados a nadar longas distâncias com as suas progenitoras devido ao degelo do seu habitat, no Árctico, sofrem uma maior mortalidade do que aqueles que não precisam de nadar tanto, de acordo com um novo estudo realizado pela World Wildlife Fund (WWF).
Os ursos polares caçam, alimentam-se e procriam sobre o gelo ou terra firme, pelo que não são criaturas naturalmente aquáticas. Embora estudos anteriores já tivessem feito notar que estes animais estão a precisar de nadar centenas de quilómetros para alcançar plataformas de gelo, este é o primeiro trabalho que avalia o risco desses trajectos para os elementos mais jovens da espécie.
"As mudanças climáticas estão a ‘tirar’ o gelo marinho debaixo dos pés dos ursos, forçando alguns deles a nadarem distâncias maiores para encontrar alimentos e habitat", disse Geoff York, co-autor do estudo e investigador da WWF, acrescentando que esta foi a primeira vez que os percursos a nado foram quantificados, preenchendo-se uma lacuna nos dados históricos dessa espécie emblemática do Árctico.
Para reunir os dados, os investigadores recorreram a satélites e monitorizaram 68 ursas marcadas com GPS, entre 2004 e 2009, anotando as situações em que elas nadavam mais de 30 milhas de cada vez. Foram registados 50 trajectos dessa escala a nado nesses seis anos, que envolveram 20 ursas. O maior deles atingiu 685,6 quilómetros e durou 12,7 dias, revelaram os especialistas.
Na altura em que os animais foram marcados, 11 ursas que nadavam longas distâncias tinham crias. A observação permitiu verificar que cinco dessas mães perderam os seus filhos nos trajectos a nado, o que equivale a uma taxa de mortalidade de 45 por cento. Por outro lado, os pequenos ursos que não precisavam de nadar longas distâncias com as suas mães tiveram uma mortalidade de 18 por cento.
De acordo com Steve Armstrup, director da entidade Polar Bears International, as crias morrem nas grandes travessias porque têm menos gordura do que os adultos, o que se traduz num menor isolamento térmico e na redução da capacidade de sobreviver em água fria. Outro motivo apontado é que, sendo mais magros do que os adultos, não conseguem flutuar com tanta facilidade.

 Boa leitura.

Beijos.

sábado, 30 de julho de 2011

Notícias do mundo animal. Parte 2

Funcionários de abatedouro espancam animais.

Funcionários de um abatedouro no Reino Unidoforam flagrados cometendo atrocidades com os animais, socando e queimando os olhos e cabeças de porcos. Os responsáveis pela brutalidade são da empresa Cheale Meats, que abate cerca de 6 mil animais semanalmente e é um dos maiores do país.

Apesar das cenas chocantes, as ações não foram condenadas pelo governo, que através da FSA (Agência de Normas de Alimentos do Reino Unido) se recusou a processar os responsáveis, de acordo com o jornal britânico "Daily Mail".

A decisão foi condenada pela Animal Aid, grupo de defesa dos animais. A organização foi responsável por instalar as câmeras secretas no abatedouro. A resposta negativa, segundo o grupo, seria uma evidência de que os ministros estariam colocando interesses comerciais da indústria de alimentos à frente do bem-estar dos animais.

Mesmo após o flagrante, divulgado na sexta-feira (29/07), a empresa ainda convidava os clientes a consumirem seus produtos com a frase: “Tenha orgulho de ser o mais saudável, compre carne de porco britânica”.

Boa leitura e reflexão.

Beijos.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Notícia do mundo animal.

Filhote de gata sobrevive a ciclo de 1h em lava-roupas.

 Um filhote de gata sobreviveu a um ciclo de uma hora dentro de uma máquina de lavar junto com a roupa suja. 

 Princess, uma gatinha de oito semanas que vive com a dona, Susan Gordon, na Escócia, foi levada para a emergência veterinária já à beira da morte, mas conseguiu escapar.

"Coloquei a roupas na máquina, pus o sabão, fechei a porta e liguei a máquina. Depois, dei as costas e fui assistir televisão", disse Susan.
Uma hora mais tarde, quando o marido abriu a porta do eletrodoméstico para recolher a roupa limpa, encontrou o animalzinho desorientado e frágil.
"A pobrezinha estava se tremendo muito. Peguei uma toalha e a enrolei", disse Susan. "Fiquei com ela perto de mim. Ela estava se tremento muito, em estado de choque."
Princess foi levada para o veterinário com hematomas, sangramento no nariz e olhos irritados pelo sabão. Ela ficou sob tratamento durante três dias.
Tratada, aquecida e recuperada, a gatinha está de volta à casa e goza de boa saúde.
"Agora eu sempre checo a máquina antes de colocar a roupa", disse a dona. 




Boa noite.

Beijos.

 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ronronar do gato.

Boa noite.
Vamos falar dos fofinhos, os amoroso e divertidos: Gatos.



Quem gosta de gatos está mais do que acostumado a escutar um som estranho, o ronronar do bichano, e muitas pessoas não sabem que ruído é este ou por que ele ocorre. Será que ele está doente ou precisando de alguma coisa? Será que está feliz? Segundo os veterinários, o ronronar é um processo normal do corpo dos felinos, usado para expressar sentimentos.

O ronronar está diretamente ligado ao osso que os felinos têm na garganta, conhecido como hióide (semelhante ao existente na parte anterior do pescoço humano). Assim como o miado, o ronronar é uma forma que os felinos usam para expressar seus sentimentos.

Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.
No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.

Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.


Curiosidades Felinas:

· Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.
· O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão. 
· Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelha. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
. Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo desfocado.
. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.
· Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.
· Quase 10% dos ossos dos gatos se encontra na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio.
· O gato doméstico é a única espécie que consegue manter a sua cauda ereta enquanto anda. A cauda também é demonstrativo do estado de humor do gato.
· Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça somente numa estreita faixa sobre a coluna vertebral.
. Gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcar com o seu cheiro, como uma assinatura. O odor é deixado por glândulas, que possuem na parte anterior do rosto.
· Existem cerca de 100 raças de gatos.
· O gato treme quando sente muita dor. 
· Os gatos são muito limpos e passam cerca de 30% de sua vida se limpando.
· Um gato é capaz de pular 5 vezes a sua altura.
· A expectativa de vida de um gato de rua (sem dono) é de cerca de 3 anos. Um gato com dono e dentro de casa, pode chegar a 16 anos. Uma fêmea chamada "Ma", viveu por 34 anos, sendo o gato que viveu mais tempo, que se tenha registro, até hoje.
. Para calcular a idade do seu gato, considere que o primeiro ano de vida equivale à 15 anos humanos. Adicione 4 (anos) a cada ano a mais de vida que ele tiver.


 Modelo das fotos: Pingo
Dona: Angélica


Beijos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Australian Cattle Dog.

Olá pessoal, desculpe a demora para fazer uma nova postagem.
Vamos hoje falar sobre a raça Australian Cattle Dog, raça que os gaúchos adoram.


O Australian Cattle Dog é uma raça relativamente recente. Os principais registros foram feitos por Robert Kaleski que se apaixonou pela raça ainda na adolescência e dedicou sua vida ao estudo e desenvolvimento da raça. Apesar disso, há grande controvérsia sobre quais as raças que teriam contribuído para a formação definitiva do Australian Cattle Dog - ACD. Essa dificuldade se explica pelo grande número de tentativas e combinações que foram feitas até se chegar ao resultado final. Originária da Austrália, acredita-se que se desenvolvimento aconteceu a partir da colonização inglesa na região. Durante a migração, os ingleses levaram seus cães de trabalho para a Austrália e tentaram aproveitar as raças que possuíam grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas num ambiente totalmente diferente que é o deserto australiano. Estes primeiros cães eram conhecidos como Smithfields, nome do mercado central de carnes em Londres. Genericamente, estes cães eram descritos como sendo cães pesados, pretos, com orelhas caídas e pelagem longa. Apesar de serem excelentes pastores em sua terra natal, não conseguiam a mesma performance no novo ambiente, especialmente porque a pelagem densa e longa aliada ao calor australiano dificultava sua atuação no trabalho com o gado.
Diante da dificuldade de adaptação destes cães, os fazendeiros locais iniciaram os acasalamentos entre estes cães ingleses com os cães nativos da Austrália, conhecidos como Dingos. O resultado não foi o esperado, uma vez que, apesar dos cães obtidos serem realmente silenciosos como esperado, eram pouco confiáveis porque com freqüência mostravam-se muito mordedores, o que atrapalhava o trabalho com o gado. A tentativa seguinte foi o do acasalamento dos Dingos com os collies. Mais uma vez o resultado não agradava completamente porque desta vez, a grande maioria dos cães latia em excesso, o que também prejudicava a condução dos rebanhos.
Finalmente, em 1840, Mr. Thomas Hall of Muswelbrook, importou um casal de Blue Smooth Highland Collies, cães muito parecidos com os border collies ou bearded collies atuais. Estes cães descritos como cães de coloração blue merle e foram acasalados com os Dingos nativos. A partir destes acasalamentos, obteve cães merle ou vermelhos, que ficaram conhecidos como "Hall's Heelers". Estes cães, que possuíam grande habilidade em conduzir o gado em silêncio e deitavam-se no chão a fim de evitar que o gado saísse da trilha desejada. O trabalho deste pioneiro foi reproduzido até sua morte, em 1870. O trabalho de Mr. Tomas Hall e seu cães, que passaram a ser conhecidos como "Blue Heelers" ou "Queensland Heelers", deu frutos para o desenvolvimento da raça e incluindo alguns acasalamentos com Bull Terrier, visando aumentar a tenacidade dos cães e até mesmo Dálmatas, chegamos ao ano de 1902, quando Robert Kaleski, escreveu o primeiro padrão da raça, baseando-se para isso no tipo físico dos dingos australianos, que acreditava serem os mais bem adaptados ao trabalho na região.
A raça só foi reconhecida pelo American Kennel Club no grupo ´Miscelaneous´ no final da década de 60 e graças aos esforços dos criadores, em 1980 a raça foi finalmente reconhecida plenamente. No Brasil, a raça só começou a ser conhecida bem mais recentemente e ainda há poucos registros e criadores oficiais.


A principal característica dos Australian Cattle Dogs é sua versatilidade e inteligência, que o colocaram em 10º lugar no ranking de inteligência elaborado pelo pesquisado Stanley Coren em seu livro "A Inteligência dos Cães".
Sua inteligência inata e a grande facilidade em aprender rapidamente comandos complexos, fizeram com que a raça ganhasse destaque especialmente entre os fazendeiros que precisavam de cães altamente confiáveis no trabalho com os rebanhos. Mas além de serem excelentes em suas funções originais, os ACD destacam-se em várias outras atividades, como o Agility e as competições de obediência e Schutzhund, onde podem aproveitar todas as melhores qualidades da raça.
Os ACDs se caracterizam por ser reservados com estranhos mas sem demonstrarem qualquer agressividade. Já com seus donos, são devotados ao extremo, a quem seguem como verdadeiras sombras. Como são cães bastante inteligentes e que freqüentemente precisam tomar ´suas próprias´ decisões na condução dos rebanhos, podem se tornar um tanto insubordinados se perceberem que seus donos não transmitem a liderança necessária. Característica básica em sua função original é trabalhar em silêncio.
Não são cães para um dono pouco experiente ou que proporcione pouca atividade física e mental a seus cães. Da mesma forma, não suportam bem a solidão ou a vida isolada de um quintal. Os ACD precisam de contato constante com a sua família e caso não possuam esta experiência, podem desenvolver problemas de comportamento.
Na atividade de pastoreio, são cães especialistas em gado, não sendo a raça mais adequada, por exemplo, para trabalhar com ovelhas, mas com o treinamento adequado, podem realizar o pastoreio sem problemas.
O relacionamento destes cães com crianças e outros animais é bastante bom, lembrando sempre que, por se tratarem de cães de pastoreio, a tendência é que eles encarem crianças e os demais animais como seres a serem pastoreados.


O ACD, independente da cor de seus pais, nasce completamente branco. A cor definitiva se fixa em aproximadamente 1 semana, mas a tonalidade da cor só se confirma após 1 ano.
Como são cães muito ativos e com grande necessidade de atividade, é fundamental que se inicie desde cedo o adestramento de obediência.
Para os cães que forem destinados ao trabalho com o gado, é absolutamente essencial que além do adestramento de obediência, o cão receba o treinamento especifico para a função do pastoreio onde aprimorará seus instintos básicos.



 

O Australian Cattle Dog apresenta uma grande variedade de marcações mas basicamente a cor do cão se divide em Blue ou Red. Da onde vem os nomes pelos quais também são conhecidos Blue Heller e Red Heller.
O ACD tem pelo médio para curto e não necessita de nenhum cuidado especial para a manutenção de sua pelagem, além de banhos eventuais e escovações.

 
 Beijos!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Labrador.

Boa tarde.


Oi pessoal, como vocês estão? A cidade de vocês está com enchente?
Depois de tanta chuva enfim um pouco de sol.
Enfim, hoje posterei sobre a raça labrador.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
- O labrador é um cão cujo peso varia de 35 a 43 quilos.
- A altura do labrador fica entre 55 e 58 cm na cernelha*.
- As cores mais comuns são: amarelo, marrom chocolate e preto.
- Possuem dupla camada de pêlos: uma externa que é dura e comprida e, abaixo desta, uma pelagem fina e macia.
- As orelhas são em formato triangular, de tamanho médio e caídas.

 
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- O labrador é muito brincalhão e ativo.
- São fiéis e muito obedientes.
- Gostam muito de exercícios físicos, principalmente nadar.
- Possuem habilidades, quando treinados, para atuarem como guias, assistentes e na prática da caça.
- São facilmentes adestrados e treinados para funções específicas.
- Adaptam-se muito bem a todos os integrantes da família.
- Não são solitários, portanto, necessitam da companhia dos membros da família.
- Possuem muita e energia, logo necessitam de muita atividade física.
Os Labradores são cães inteligentes, obedientes, com forte desejo de servir. De natureza gentil, sem indício de agressividade ou indesejável timidez.
Um bom Labrador está sempre querendo agradar seu dono, tornando fácil o treinamento para obediência, possui um ótimo faro e um corpo atlético.
É um cachorro bem humorado, amável, leal e totalmente confiável com crianças, este cão torna-se menos confiável ao tomar atitudes de defesa apenas.
Pode parecer adaptável a qualquer estilo de vida, mas não é apropriado para uma vida urbana sedentária, pois precisa de muito exercício, como correr e nadar. Outra observação, é uma raça que necessita muita atenção de seus donos, caso contrário pode se tornar um "destruidor" de objetos, principalmente sapatos, meias e pés de móveis.

CARACTERÍSTICAS GERAIS:
CABEÇA E CRÂNIO: largo com stop bem definido. Contorno bem delineado, sem ser bochechudo. Maxilares de comprimento médio, poderosos e não afilados. Trufa larga, com narinas bem desenvolvidas.
OLHOS: tamanho médio, de cor marrom ou avelã, com expressão inteligente e bom temperamento.
ORELHAS: de tamanho médio, de inserção, preferivelmente, bem para trás, portadas caídas rente às faces, sem ser pesadas.
MAXILARES: os maxilares e os dentes são fortes, com a mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores sobrepõem-se aos inferiores em contato justo e inseridos ortogonalmente aos maxilares.
PESCOÇO: forte, robusto e sem barbelas, inserido em ombros bem acoplados.
ANTERIORES: ombros inclinados e escápulas longas. De qualquer ângulo, os membros anteriores apresentam uma ossatura bem desenvolvida e reta, desde os cotovelos até o solo.
TRONCO: peito de boa largura e profundidade, com costelas arqueadas em barril. Linha superior nivelada. Lombo largo, curto e forte.
POSTERIORES: bem desenvolvidos. Garupa bem desenvolvida, sem inclinação em direção à cauda. Joelhos bem angulados. Jarretes de vaca são altamente indesejáveis.
PATAS: redondas, compactas; dígitos bem arqueados e almofadas plantares bem desenvolvidas.
CAUDA: característica da raça, conhecida por "cauda de lontra": muito grossa na raíz, adelgaçando gradualmente para a ponta, comprimento médio, sem franjas, completamente revestida por uma pelagem curta, espessa e densa, conferindo uma aparência roliça. Portada alta, mas sem enroscar sobre o dorso.




Boa leitura.
Beijos e abraços.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cocker spaniel.

Boa tarde.



Primeiramente desejar a todos um feliz dia do amigo!



Hoje vamos falar da raça Cocker Spaniel.

O Cocker Spaniel Inglês faz parte do grande grupo de Spaniels britânicos conhecidos desde 1300. A partir desta família surgiram 7 raças, entre elas o Cocker Spaniel Inglês, que, a partir da idade média, substituíram os cães corredores e os sabujos na atividade da caça. Foi nesta época que os caçadores adotaram uma nova estratégia para a caça, que consistia em percorrer os campos com cães que levantassem as peças para que então, fazendo voar seu falcão ou lançando suas redes, obtivessem sucesso na tarefa. Apesar de sua origem precisa ser desconhecida, é fato que em na época de Henrique IV já se elogiava estes cães por sua tenacidade e alegria nos campos.
O nome Cocker Spaniel Inglês surgiu por volta de 1800 onde os menores de uma ninhada eram chamados de Cocker e os maiores eram os Springers. Com uma seleção genética foi que as raças se separam e sua evolução final foi entre 1870 a 80 graças ao criador James Ferow e seu cão chamado Obo. Os ingleses se esmeravam em fixar as qualidades que pareciam as melhores para a tarefa de caça e com isso diferenciar as raças entre si...
Exímio caçador de uma espécie de "galinhola", Woodcock, da qual deriva seu nome; o Cocker desempenhava muito bem sua função de encontrar e tirar de seu esconderijo não apenas a galinhola, mas também outras aves, para colocá-las ao alcance dos caçadores.
A partir da segunda metade do século XX, em função de sua simpatia e beleza, o Cocker conquistou também um posto de destaque entre os cães considerados "de companhia".
Nos Estados Unidos o primeiro clube da raça foi fundado em 1881 e muitos exemplares foram exportados da Inglaterra. A rapidez com a qual estes pequenos se fixaram e se espalharam pela América do Norte só comprovava a sua versatilidade como cão de caça e companhia. Inúmeros cockers passaram a vencer provas de field-trial (provas de campo) vencendo diversas outras raças na disputa.
Por todas estas qualidades, logo ganhou destaque nas principais cinofilias do mundo... inclusive na brasileira, onde a criação oficial tem excelente nível.

Alegre e disposto, são suas características de temperamento que o fazem um dos mais admiráveis cães de companhia, além de contar com um tamanho que possibilita que se adapte bem tanto a apartamentos quanto a casas. Não é do tipo que late muito, o que garante boas relações com os vizinhos.
Adora participar da "rotina do dono", e parece saber perfeitamente a que horas cada uma de suas atividades se desenvolve. Para ele, o melhor passatempo é mesmo seu dono, do qual dificilmente se desgruda com facilidade. Com estranhos o Cocker também demonstra a mesma sociabilidade.
Gosta muito de crianças e com elas seu instinto caçador proporciona horas de muita atividade. É, antes de mais nada, um cão muito preparado - geneticamente falando - para o trabalho (caça) e por isso mesmo não se adapta a ambientes onde não haja movimento adequado para ele. Na falta de estimulação correta, certamente procurará ele próprio por tarefas, o que pode gerar grandes e pequenos desastres domésticos. Justamente por toda esta energia, pode se dar muito bem na prática de esportes, tendo grande destaque nas competições de agility, devido ao seu porte pequeno e sua enorme agilidade.
O maior problema dos cockers foi justamente causado pela popularidade que a raça alcançou, o que fez com que pessoas desinformadas e visando apenas o "lucro" acasalassem exemplares sem qualquer orientação ou critério técnico. Os exemplares dourados - talvez influenciados pelo desenho "A Dama e o Vagabundo" - ganharam enorme mercado e foram eles os maiores afetados por desvios de temperamento e conformação. Mas infelizmente não foram apenas estes... durante o processo de expansão da raça (de maneira sem controle) não foram poucos os exemplares de todas as cores a apresentar desvios graves de comportamento - agressivos ou totalmente inquietos e mordedores.
Talvez até em função destes exemplares que em nada representam as verdadeiras características da raça, os cockers começaram a perder espaço para outras raças de companhia o que, aparentemente, está ajudando na melhora do quadro geral da criação.
Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Cocker está na 18ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.

Quando filhote, o Cocker é um filhote expansivo e brincalhão, como bem convém a um pequeno caçador. Talvez por seu aspecto de ´pelúcia´ a compra por "impulso"  da raça, sem a avaliação real das condições de criá-lo, seja mais forte do que para outras raças. Afinal, quem não se comove com aquelas orelhas pendentes e o olhar pidão de um cocker?
É do tipo que não foge de nenhum tipo de atividade ou divertimento, estando disposto a brincar, fazer "bagunça". Com o tempo, o crescimento e a educação - fundamental a qualquer raça independente do seu tamanho - tende a ficar mais tranquilo.
Aos seis ou sete meses, o cão já passou da fase da destruição, aperfeiçoando suas qualidades de companheiro.

A tosa do Cocker consiste basicamente em aparar o pelo do dorso, cabeça, base da orelha, cauda e almofada das patas, mantendo-se boas franjas nas orelhas, barriga e patas. A tosa deve ser feita por um profissional competente que conheça bem a raça pois é muito comum Cockers serem tosados como Poodles em Pet Shops.
Ainda quanto aos banhos… em excesso podem causar dermatites, caspas e eczemas. Para evitar estes problemas, a escovação diária é grande aliada, especialmente nas orelhas.

Outro grande atrativo da raça é sua variada gama de cores e apresentações. Todas as cores são aceitas, exceto os brancos.
Os cães chamados sólidos - são os que apresentam apenas 1 cor, enquanto os mesclados são chamados de part colors.
Há algumas recomendações especificas para evitar o acasalamento entre as variedades. Em tese, o acasalamento entre variedades só deve ser feito por quem tem muita experiência na raça em virtude dos problemas comuns quanto ao pelo (pelagem rala) advindos destes acasalamentos indiscriminados.

Um animal super companheiro e carinhoso.
Aceita e relaciona bem com qualquer animal de casa.

São brincalhões.
                                               Minha preta com meu Oscar.

Saúde e Higiene:

O Cocker tem uma esperança média de vida que pode atingir os 15 anos de idade ou mais. As doenças mais comuns a esta estirpe são a atrofia progressiva da retina, displasia da anca, cataratas e infecções auditivas. Em relação a estas últimas, há que sublinhar que, devido  ao seu comprimento, as orelhas estão bastantes vezes em contacto com o chão sujando-se mais que o normal. Recomenda-se a utilização diária de uma escova para manter as orelhas limpas. O pavilhão auricular deve também ser mantido limpo para evitar o aparecimento de otites.
É aconselhável escovar a pelagem diariamente, e aparar o excesso de pêlo á volta dos pés e no interior das orelhas.
Estes cães devem praticar exercício físico diariamente (no mínimo uma hora), não só porque são muito activos, mas também porque possuem um notável apetite.


Descrição:

O Cocker Spaniel possui um porte médio, cuja altura varia nos machos entre os 39 e os 42,5 cm e nas fêmeas entre os 38 e os 41 cm. O seu peso oscila entre os 12,7 e os 14,5 Kg.
A sua pelagem é de comprimento médio, lisa e sedosa. São permitidas várias cores uniformes
Possui um crânio abobadado e um focinho largo, quadrado e profundo. O lábio superior recobre o maxilar inferior. As narinas são bem desenvolvidas e os olhos são doces, sendo a sua cor variável consoante a da pelagem. Uma das suas principais características são as orelhas compridas pendentes, com pêlo ondulado, e enraizadas ao nível dos olhos. O pescoço é musculoso e termina num peito largo e profundo. As espáduas apresentam-se descaídas e os membros são fortes e vigorosos, de boa ossatura, com pés bem almofadados. A cauda tem raiz baixa e pode ou não ser amputada.

 Boa leitura.

Beijos.