Total de visualizações de página

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Férias acabando.

Olá colegas.

Estamos na reta final das férias, que triste :(
No final do mês começa as aulas na faculdade onde estudo, como estou trabalhando direto em uma clinica aqui na minha cidade, não deu tempo de fazer mais posts. Prometo que tentarei fazer mais seguido.


Aguardem o próximo post, estou preparando algo diferente ;)

Beijos.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz ano novo.

Oi gente.

Venho desejar um feliz ano novo. Que 2013 seja um ano melhor, com mais conquistas, realizações, saúde, sucesso e amor para todos nós.



Beijos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Carcinoma papilar ovariano em cadela.

Oi minha gente linda.

Voltando as atividades do blog e quase de férias da faculdade \o/
Assunto de hoje é um artigo que li em uma revista de veterinária e achei interessante compartilhar com vocês.

Resumo: 
Os tumores ovarianos encontrados em cães correspondem 0,5% a 1,2% de todos os neoplasmas da espécie. Os neoplasmas do trato genital feminino são pouco freqüentes e geralmente associados a problemas secundários como alopecias, infertilidade, ciclos estrais irregulares, hiperplasia endometrial, piometra, ascite entre outros. Existem 3 categorias principais de tumores ovarianos divididos em tumores epiteliais, tumores da células germinativas e tumores de estroma gonadal. Os sinais clínicos são condizentes com alterações no sistema reprodutivo e doenças endócrinas e o diagnostico definitivo é realizado através do exame ultrassonagráfico. Como tratamento de escolha é preconizada a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e o prognóstico depende da presença ou não de metástases. O objetivo deste relato é descrever os principais aspectos do carcinoma papilar ovariano e relatar o neoplasma em uma cadela de 7 anos de idade apresentada para realização de castração eletiva.

Introdução:
Os ovários é um órgão par e libera ovócitos e hormônios. Contém duas regiões distintas: córtex e medular. O córtex contém os folículos e os corpos amarelos (corpo lúteo). A medula se encontra vasos sanguíneos  e linfáticos, nervos e algumas estruturas embrionárias remanescentes constituídas por células epiteliais. 
Os carcinomas papilares originam-se da superfície das estruturas epiteliais, são de aparência nodular lisa ou em aspecto "couve-flor", podendo ter áreas de necrose ou hemorragia. As metástases são comuns e ocorrem pela circulação linfática, implantação ou invasão circular.

Sinais clínicos: 
Os sinais clínicos em cães e gatos com tumores de ovário são variáveis. Mais comumente, observam-se sinais secundários à massa e seu espaço de ocupação, ou distensão abdominal secundária e/ou derrame pleural devido à disseminação tumoral, podendo-se observar ascite, pela produção de líquido por células tumorais, obstrução linfática e/ou irritação e inflamação das superfícies serosas. E entre outros sinais clínicos descritos no artigos.

Diagnóstico:
Mais comum é por exame de ultrassonográfico, exame citológico, exame histopatológico e entre outros.

Tratamento: consulte seu veterinário ;)


Espero que gostem e até o próximo post.

Beijos.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Secret de prenda.

Oi queridos colegas e leitores do blog.

Quero apresentar para vocês a mascote da clínica onde faço estágio. O nome dela é Secret, Secretária e Matilde, diversos nomes e apelidos para uma cachorrinha batalhadora. 
A história dela é bem parecida com de muitos cães abandonados nas ruas e com a irresponsabilidade dos motoristas, foram atropelados e em muitos casos tiveram lesões na coluna e membros quebrados.
A Secret distribui simpatia e alegria na clinica, recepciona todos os clientes que entram e saem. Como aqui no Rio Grande do Sul é semana de festa (Semana Farroupilha), resolvemos colocar uma roupa das tradições daqui, um belo e lindo vestido de prenda, a altura da dona Secret. Ela ficou linda né?!

Vamos as fotos: 









Espero que gostem e divertam com as fotos dessa sapeca ;)
Beijos.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cadeira de medicina de animais silvestres.

Oi queridos colegas.

Desculpa a demora para fazer mais posts, mas estava com provas de umas cadeiras trimestrais e tive que me afastar para colocar as aulas e trabalhos em dia.
Hoje quero falar sobre a cadeira que estou cursando neste semestre, Medicina de Animais Silvestre, como todo mundo sabe é um ramo do mercado veterinário que esta crescendo bastante ultimamente e na minha faculdade essa cadeira é optativa.
Estou adorando esta disciplina, pois quando entrei na faculdade era um dos ramos que me interessava, com o decorrer da faculdade muitas coisas me chamaram a atenção como trabalhar com grandes e agora fazendo estágio em clinica de pequenos, que por sinal estou amando e querendo cada dia mais este ramo.
Hoje fomos em um zoológico em Canoas e foi mega divertido, em breve posto as fotos, para quem tem interesse em estagiar com silvestre é uma boa pedida pegar um estágio neste zoológico. Para quem quiser curtir a pagina do zoo aqui está https://www.facebook.com/ZoologicoMunicipalDeCanoas.

Até o próximo post.

Beijos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Sarna demodécica.

Boa tarde queridos.

A pedido da minha amiga Paula Fabrazil vou fazer o post sobre sarna demodécica, que muitos cães possui.

O que é: 

A sarna demodécica é causada pelo ácaroDemodex que faz parte da fauna da pele normal dos animais. O Demodexapresenta várias espécies, sendo que cada uma delas apresenta afinidade para um determinado animal. ODemodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos felídeos, D criteriaos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Felizmente estes agentes não contaminam o ser humano.
Demodex, que normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua saúde, pode tornar-se um agente extremamente nocivo a qualquer momento. Para que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só assim o parasita torna-se ativo. O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal, glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão. 

Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato.

Diagnóstico:
O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.Tipos de Sintomas:*Forma Localizada:
Caracteriza-se por uma ou mais áreas de queda de pelo, circunscritas, pequenas, avermelhadas e escamosas. Observamos com frequência na região da face, focinho e extremidade dos membros principalmente nas patas. É de fácil tratamento sendo que, na maioria dos casos, somente o tratamento externo, com formulações de loções ou pomadas, promove uma rápida cura. 
*Forma Generalizada
Na maioria dos casos é evidenciada nos animais jovens havendo uma predisposição hereditária. É, sem dúvida, a mais grave e de difícil cura. A característica marcante dos sintomas é a grande inflamação que atinge várias zonas do corpo principalmente a região da cabeça, peito, sobretudo ao redor dos olhos. O animal passa a ter um aspecto deformado, envelhecido, tomando a pele a aparência de 'pele de elefante'. O prurido (coceira) torna-se mais intenso e o coçar contínuo irrita a pele tornando-a uma porta aberta à entrada de infecções secundárias por bactérias e fungos.

Tratamento Externo:

Para que haja maior contato do medicamento com a pele, é necessário tosquiar inteiramente o animal. Produtos emolientes que facilitam a remoção das crostas são aplicados na forma de loções ou xampus. A aplicação de parasiticidas diluídos em água, duas vezes por semana, proporciona uma ação sarnicida muito eficaz. Nos casos de infecções secundárias, os medicamentos mais utilizados são produtos à base de Cloretidina, Benzoato de benzila, Cetoconazol, etc..
A formulação dos produtos ou utilização de medicamentos existentes no mercado são opções de escolha do médico veterinário.

Tratamento Sistêmico: 

Combatemos as infecções secundárias com o uso de antibióticos escolhidos através de testes de sensibilidade ("Cultura e Antibiograma") e administrados por longo período. O exame parasitológico das fezes indicará a necessidade de vermifugação. O animal deverá ter uma dieta alimentar rica em proteínas, vitaminas e sais minerais sendo necessário uma suplementação adicional.
O tratamento imunológico é, sem dúvida alguma, o mais importante! O objetivo deste tratamento é estimular as defesas naturais do organismo, de uma maneira segura, eficaz e sem nenhum efeito secundário. As vacinas utilizadas são compostas por células inativas de bactérias do gênero: PropionibacteriumEscheriquia eCorynobacterium. Em geral são feitas aplicações por via intra-muscular com intervalo semanal durante alguns meses de tratamento. Como a quantia de vacina injetada é muito pequena, utilizamos seringa do tipo insulina, que pode ser facilmente aplicada pelo proprietário do animal.
Dispomos também de medicamentos como a Inosina, que favorecem a recuperação do código genético inibindo a replicação de bactérias e fungos. Medicamentos cuja formulação contenham selenito de sódio, aminoácidos e vitaminas do complexo B contribuem de forma expressiva para a melhora do estado geral do paciente.

Fotos: 




Espero que gostem.
Beijos.

domingo, 5 de agosto de 2012

Principais doenças que atingem os cães.


Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gêneroerlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

Obesidade
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

 Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.

Espero que tenham gostado.
Beijos.