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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fotos de hoje.

Oi gentiii.
Desculpa a demora, mas tava estudando de novo para as provas da semana.
Hoje no estagio tiramos bastante fotinhos pra mostrar para vocês, da potra QM, da Colorada da laminite e algumas fotos nossas.
Espero que gostem.

FOTOS DA COLORADA



FOTOS DA POTRA QM








NOSSAS FOTOS



BEIJOS

sábado, 12 de novembro de 2011

Laminite.

Laminite é uma doença caracterizada por um processo inflamatório agudo ou crônico das partes sensíveis do casco, que afeta várias espécies de animais domésticos, sendo os equídeos os mais susceptíveis. Em equinos é conhecida também por “aguamento”. A sua ocorrência em bovinos é baixa, sendo maior em animais confinados devido às condições alimentares a que são submetidos.
Normalmente está associada a distúrbios digestivos, um regime alimentar com altas proporções de concentrados e baixa qualidade e quantidade de fibras na dieta (ingestão excessiva de grãos, principalmente milho, aveia e trigo). Porém, esta doença pode ser desencadeada por outras causas como: fatores genéticos; idade; fatores infecciosos (éguas com retenção placentária desenvolvem quadro de laminite bastante severo, assim como animais com pneumonia, metrite, mastite ou graves infecções sistêmicas); fatores mistos (quando não existem evidências de causas mais comuns, deve-se atentar à possibilidade de desequilíbrios hormonais, animais com hipertensão digital e uso prolongado de corticosteróides e  de derivados da fenilbutazona).

Como reconhecer:
Os casos agudos são acompanhados de manifestação de dor e expressão de grande ansiedade com tremor muscular, sudorese e aumento da frequência cardíaca e respiratória; os cascos afetados estão quentes e com sinal visível de inflamação acima deles. O animal apresenta relutância em se mover, permanecendo deitado a maior parte do tempo e, se forçado a andar o faz com muita dificuldade. Nos casos crônicos os cascos crescem em comprimento, a sola desloca-se para trás em conseqüência da perda da elasticidade e densidade normais, tornando-se mais quebradiços.

Como tratar:
O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, buscando-se remover a causa ou o fator predisponente e aliviar a dor do animal. A primeira medida após a constatação da doença é colocar o animal em um local de superfície mole (piquete) com forragem e água de boa qualidade, sem oferta de concentrado. Drogas analgésicas e antiinflamatórias não hormonais serão de grande valia para alívio do problema.
A utilização de duchas de água fria, várias vezes ao dia, apresenta ação descongestionante, gerando bem-estar do animal. A aplicação da metionina para acelerar o processo de queratinização do casco também é indicada.
Nos casos crônicos o tratamento é pouco eficaz. Para animais de alto valor, a recomendação é a realização de cirurgia.

Como evitar:
Não fornecer alimentos á base de grãos em excesso e associar forragem verde na dieta. Equinos bem alimentados e gordos devem ser exercitados constantemente quando não estão trabalhando normalmente. Em relação aos animais de lida que estão há algum tempo parados é preciso muito cuidado nos primeiros dias de trabalho, não exigindo muito dos mesmos. Animais que forem ser transportados por vários dias devem ser descarregados diariamente e exercitados levemente, descansando por algumas horas.
Para bovinos que irão receber dietas altamente concentradas (ração com grãos) a melhor medida preventiva é evitar a acidose lática. Para isso, os animais devem ser adaptados para o consumo de tais dietas ou fornecer aos mesmos produtos alcalinizantes (bicarbonato ou carbonato de cálcio) na ração.
Factores predisponentes: 
- Excesso de ingestão de alimento rico em glúcidos ou fibras rapidamente fermentáveis 
(grão ou pasto luxuriante de gramíneas). 
- Doenças que tenham componente de toxémia/septicémia: alterações gastrointestinais, 
retenção placentária/metrite, pleuropneumonias. 
- Apoio excessivo e prolongado nesse membro: por claudicação sem apoio do membro 
contralateral (The Laminitis Trust, 2007). 
- Problemas hormonais: hipotiroidismo, síndroma de Cushing, laminite relacionada com a 
obesidade, ou também denominada doença de Cushing periférica. 
- Tempo frio. 
- Stress, vacinação, transporte.


- Induzida por drogas, principalmente corticosteróides, por vezes também desparasitantes, 
(tais como o praziquantel (Knottenbelt, 2006)) ;(The Laminitis Trust, 2007) . 
- Exercício em terrenos duros (Stashak, 2004). 
- Ingestão de água fria (Kaneps & Turner, 2004). 
- Ingestão de madeira de nogueira (ex: por ingestão de camas de aparas de nogueira)




ANATOMIA 
A extremidade distal dos equinos é a sede principal da patologia descrita nesta tese – a  
laminite em equinos. 
Para melhor compreensão de todo o trabalho segue-se um pequeno resumo bibliográfico 
sobre a anatomia desta zona anatómica. 
A extremidade distal dos equinos tem por bases ósseas a primeira, segunda e terceira 
falanges e o osso sesamoideo distal também conhecido por osso navicular (figura 1). Além 
destas estruturas ósseas existem também as cartilagens do casco que continuam os 
processos palmares da terceira falange. Os seus bordos proximais são subcutâneos e 
palpáveis de cada lado da articulação interfalangiana proximal (figura 2) (Dyce, Sack & Wensing, 2004). 
Associadas às estruturas ósseas existem duas importantes articulações, a articulação 
interfalangiana proximal, entre a primeira e a segunda falange, e a articulação 
interfalangiana distal, entre a segunda falange, a terceira falange e o osso navicular. 


Associadas às estruturas ósseas existem duas importantes articulações, a articulação 
interfalangiana proximal, entre a primeira e a segunda falange, e a articulação 
interfalangiana distal, entre a segunda falange, a terceira falange e o osso navicular. Estas 
estruturas, apesar de não se encontrarem numeradas na figura 1 são facilmente 
identificadas pela coloração branca que apresentam.


Existem três tendões muito importantes associados à extremidade distal equina, dois deles 
com inserção na terceira falange. O tendão do músculo extensor digital comum insere-se no 
processo extensor da terceira falange, na face dorso proximal desta, e o tendão do músculo 
flexor digital profundo que se insere na face palmar da terceira falange (Dyce et al., 2004).  
Este último, antes da sua inserção, tem uma relação muito próxima com o osso navicular. 
Existe a este nível uma bolsa sinovial denominada bolsa do navicular que tem como função 
proteger o tendão do atrito e de pressões excessivas (Dyce et al., 2004). 


CASCO 
A extremidade distal do membro equino é protegida pelo casco, formado pela queratinização 
epitelial sobre uma derme bastante modificada, contínua com a derme comum da pela na 
coroa (ou banda coronária) (Dyce et al., 2004). O casco é dividido em parede, perioplo, sola 
e ranilha (Dyce et al., 2004). 
A parede é a parte do casco visível com o animal 
em estação. É mais alta no seu segmento dorsal 
(pinça) e decresce em altura nos lados (quartos), 
até se flectir sobre si mesma formando os talões. 
Os talões são continuados cranialmente pelas 
barras (Dyce et al., 2004). 
A parede cresce a partir do epitélio que reveste a 
derme coronária. Consiste em túbulos córneos 
embutidos em substância córnea intertubular 
menos estruturada (figura 5), e desliza sobre a 
derme, recobrindo a falange distal e as cartilagens 
do casco (Dyce et al., 2004). 


A maior parte forma o estrato médio geralmente pigmentado (Dyce et al., 2004). O estrato 
interno mais profundo e não pigmentado é constituído por lâminas córneas (também 
denominadas de insensíveis ou epidérmicas) que se interdigitam com as lâminas sensíveis 
da derme laminar subjacente (Dyce et al., 2004) 
O perioplo contribui para o estrato externo da parede. Consiste numa faixa de tecido córneo 
macio de alguns milímetros de espessura próximo à coroa do casco. A faixa amplia-se na 
direcção da face palmar, onde reveste os bulbos dos talões e se mistura com a base da 
ranilha. O perioplo também é constituído por uma mistura de tecido córneo tubular e 
intertubular que é produzido na derme perióplica, proximal à derme coronária (Dyce  et al., 
2004). 
A  sola preenche o espaço entre a parede e a ranilha e forma a maior parte da superfície 
inferior do casco (figura 6). É ligeiramente côncava, de modo que apenas a borda distal da 
parede e a ranilha entrem em contacto com o solo. Apesar de mais macia do que a parede é 
também constituída por uma mistura de tecido córneo tubular e intertubular (Dyce  et al., 
2004).




A junção entre a sola e a parede é conhecida como a linha branca. Esta inclui parte do 
estrato médio não pigmentado da parede, as extremidades distais das lâminas córneas 
(estrato interno) e a córnea pigmentada (Dyce et al., 2004). 
A sua base larga fecha o 
espaço palmar entre os talões terminando nos bulbos dos talões (Dyce et al., 2004). 
A sua superfície externa é marcada por um sulco profundo central, um sulco lateral e outro 
medial. Os dois últimos sulcos são também denominados por sulcos paracuneais e separam 
a ranilha das barras e da sola (Dyce et al., 2004).


A derme, interna à cápsula do casco pode ser dividida em cinco partes: derme perióplica, 
coronária, laminar, derme da sola e derme da ranilha. Ambas as dermes coronária e laminar 
estão associadas à parede do casco (Dyce et al., 2004). 
Toda a derme, excepto a zona laminar, 
contém papilas paralelas entre si e à 
superfície do casco, na direcção do solo 
sendo ricamente suprida por vasos e nervos 
(Dyce et al., 2004). 
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Uma vez que não existem nervos na cápsula 
do casco os tecidos dérmico e epidérmico 
justapostos são muitas vezes designados 
por sensível e insensível, respectivamente 
(Dyce et al., 2004). 
A  derme perióplica estreita e elevada 
envolve o casco na zona da coroa. Contem 
papilas curtas, e amplia-se no sentido caudal 
onde reveste os bulbos dos talões (Dyce  et 
al., 2004). 
Figura 7: Anatomia interna da parede do casco. 
Figura alterada, original da autoria de C. C. Pollitt e 
John McDougall.
A derme coronária também acompanha a coroa do casco, mas, semelhante à parede do 
casco, dobra-se sobre si mesma acima dos talões (Dyce et al., 2004). 
A  derme laminar é composta por cerca de 600 lâminas sensíveis (dérmicas) que se 
interdigitam com as lâminas insensíveis (córneas ou epidérmicas) na superfície profunda da 
parede. Ambas contêm inúmeras lâminas secundárias que fixam ainda mais a parede á 
derme e, por fim, à terceira falange (figuras 7 e 8) (Dyce et al., 2004).


A  derme da sola está firmemente unida à face palmar da terceira falange (Dyce  et al., 
2004). 
A derme da ranilha ocupa o espaço abaixo do tendão do músculo flexor digital profundo e 
entre as cartilagens do casco (Dyce et al., 2004). 


VASCULARIZAÇÃO  
Os nutrientes necessários aos 
tecidos da extremidade distal são 
fornecidos por artérias que derivam 
da artéria circunflexa. Estas 
pequenas artérias laminares fazem 
um curso ascendente da zona distal 
do casco para a proximal (figura 9). 
As veias formam extensas redes 
interligadas na derme unindo-se na 
veia circunflexa que remove os 
resíduos metabólicos. As veias digitais são muito musculares comparadas com as veias dos 
outros tecidos (Stokes et al., 2004). 




Esse é o caso de uma égua da raça Crioula que está a um tempinho conosco lá nas baias. O nome dela é Colorada.






Beijos

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DOR NA COSTAS - Lombalgia e Lombociatalgia.


A má postura na posição ortostática, na marcha, ao se sentar, nas atividades físicas e diárias e durante o repouso produzem desequilíbrios músculos-articulares que constituem a mais freqüente causa de dor.
 
Na lombalgia é comum a dor não apresentar irradiação importante, enquanto na lombociatalgia ela se irradia para a nádega e face posterior da coxa, podendo estender-se até o pé. A intensidade da dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor lancinante e a movimentação da coluna agrava a dor.
 
O culto ao corpo ou o aperfeiçoamento de um determinado tipo de esporte pode causar danos a sua coluna.
A coluna se divide didaticamente em três regiões, cervical com sete vértebras, torácica com doze vértebras e lombar com cinco vértebras, sendo que a coluna cervical e a lombar são as que mais são lesadas em atividades esportivas. Cada região tem características anatômicas completamente diferentes das outras, assim como os sinais e sintomas das lesões nessas regiões. Outro aspecto importante é que cada vez mais pessoas com idade superior aos quarenta anos de idade praticam mais esporte do que há vinte anos atrás, e que os problemas degenerativos (desgastes) e osteoporose na coluna também contribuem em alguns tipos de lesões.

Distensão Cervical

Ela consiste por um estiramento simples ou ruptura completa que ocorre em tecidos moles de sustentação da coluna cervical como os tendões, ligamentos e músculos. A distensão pode ainda envolver discos intervertebrais, os chamados amortecedores, a cartilagem e até mesmo fratura de vértebra. Basicamente o mecanismo pode ser de hiperflexão ou hiperextensão da coluna cervical.

Esportes como Hipismo, nos quais, os atletas sofrem constantemente aceleração e desaceleração em alta velocidade e esportes mais radicais como esqui, skate, motocross e ciclismo, provocando o impacto direto da cabeça pode levar além das lesões, a fratura na coluna cervical.

 O nível da ruptura ou lesão ocorre freqüentemente em regiões mais móveis da coluna que são a quinta e sexta cervicais, sexta e sétima cervicais e a sétima vértebra cervical e primeira torácica. Dependendo da gravidade da lesão, os sintomas podem variar de um leve  torcicolo ou até paralisia de membros, devido ao déficit neurológico por comprometimento da raiz nervosa cervical. 

Um exemplo para entender o mecanismo da distensão cervical é o “chicote” que a pessoa recebe quando está sentada dentro do automóvel e recebe uma batida por trás e o tronco é subitamente jogado para frente e a inércia da cabeça hiperextende agudamente o pescoço que então recua para frente provocando as lesões. “Se o atleta em questão for mais velho, com doenças degenerativas na coluna, isto pode agravar as lesões.

Quando a direção da força é lateral ou ao mesmo tempo frontal e traseira com a cabeça rodada, a coluna fica menos flexível e a força é transmitida nas articulações podendo provocar fratura”.

O quadro clínico, varia com a gravidade da lesão. Pode ser um leve torcicolo provocado pelo espasmo muscular ou até uma instabilidade grave por ruptura completa dos ligamentos e comprometimento da raiz nervosa levando a dormência, formigamento e até perda de força em membro superiores. Nestes casos, a dor pode ser irradiada na base da nuca, na área torácica confundindo com problemas cardio-pulmonares. O tratamento varia da simples imobilização e uso de analgésicos até o repouso em tração com medicação venosa para dor e relaxamento muscular.

É importante realizar  alguns exames como raios X, tomografia computadorizada e a ressonância magnética também ajudam no diagnóstico.

Discos Cervicais 

Outra conseqüência comum de agressão à coluna é a lesão dos discos cervicais. Eles são os chamados amortecedores situados entre as vértebras e próximos as raízes nervosas que na coluna cervical são relativamente mais fixas, do que no restante da coluna.

Quando estes mecanismos promovem a lesão do disco cervical, a hérnia  (abaulamento) provocada é do tamanho de uma ervilha, porém suficiente para provocar compressão nervosa. 95% delas ocorre no intervalo da quarta até a sétima vértebra cervical e o mecanismo mais freqüente é uma compressão da cabeça para baixo, com uma hiperflexão, que por exemplo, ocorre quando se bate com a cabeça no teto do automóvel ou no fundo em mergulhos ou em quedas do cavalo com trauma na região da cabeça com hiperextensão.

O tratamento também é conservador e é feito através do uso de colar cervical para imobilização, uso de analgésicos, antiinflamatórios não hormonais, relaxantes musculares, calor local e fisioterapia. O tratamento cirúrgico já é reservado quando persistem os sintomas de compressão de raiz, como dormência, formigamento, perda de força. Nestes casos, acontece a retirada do fragmento de disco que está mecanicamente comprimindo e concomitante fusão das vértebras no local da retirada do disco. 

Fraturas
Com relação às fraturas cervicais, são os casos onde as lesões são provocadas por alta velocidade e energia cinética. São considerados os mais graves, podendo levar a tetraplegia - imobilização definitiva de braços e pernas. O tratamento é a redução da fratura  e descompressão do nervo, que pode ser feito com método de halo-colete ou até mesmo cirúrgico. 

Coluna Lombar 

É o outro segmento também bastante lesado na prática de vários esportes e, em especial, aqueles ligados ao peso, como halterofilismo, fisiculturismo e os com impacto axial repetitivo, como o Hipismo, vôlei, basquete e pára-quedismo que podem levar a fraturas por fadiga.

Eles ocorrem principalmente entre quarta e quinta vértebras lombares e a quinta lombar e a primeira vértebra sacral, levando as chamadas espondilolíses e espondilolisteses (escorregamento vagaroso de uma vértebra sobre a outra). As lombalgias mais simples são provocadas por distensão na musculatura e ligamentos lombares, principalmente se o esforço é muito grande, e se o atleta não estiver devidamente condicionado e alongado, por isso o alongamento que não é comum na prática do Hipismo, deve ser estimulado. As hérnias de disco são mais comuns entre a quarta e quinta vértebra lombar e a quinta lombar e primeira sacral que podem ser agudas ou crônicas.
 
Embora e de conhecimento de todos que o fortalecimento dos músculos do tronco (paravertebrais, reto abdominal, oblíquos e transversos) é muito importante para prevenir as dores. Esses músculos fortalecidos fazem com que você tenha uma maior estabilidade na coluna, de modo que estará prevenindo futuras lesões.

Elas acontecem como conseqüência de um esforço excessivo em flexão, rotação. 
Cada disco vertebral fica interposto entre duas vértebras, ele tem uma parte central semi-líquida (núcleo pulposo) e duas placas cartilaginosas que separam os núcleos dos corpos vertebrais. Ele serve como uma articulação que fornece mobilidade à coluna e age como colchão ou absorvedor de choques. 

Com a sobrecarga o núcleo pulposo é forçado posteriormente para o canal medular, em direção a raiz nervosa comprimindo-a, levando a sinais neurológicos em um ou os dois membros inferiores, como a dor, dormência, formigamento e perda de força, com sensação de “choque” no membro afetado. O diagnóstico é feito através do exame clínico, raios X simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética. 

As fraturas que ocorrem na coluna lombar são associadas à alta energia cinética, como a queda de altura, quedas sentadas ou até mesmo quedas em pé.
 
O tratamento das espondilolise e espondilolistese pode ser conservador ou cirúrgico, mas a interrupção temporária do esporte é necessária. As lombalgias simples respondem ao tratamento com analgésico, antiinflamatório, relaxante muscular, fisioterapia e em alguns casos cinta abdominal. As hérnias de disco respondem na grande maioria com tratamento conservador que seria um repouso maior, as medicações acima descritas e fisioterapia. 


A cirurgia é reservada para os casos em que os tratamentos não obtiveram sucesso e o retorno ao esporte, principalmente se profissional, deve ser questionado, mudando-se às vezes o tipo do esporte. O tratamento das fraturas quando não acomete nervos pode ser conservador se não levou a uma instabilidade da coluna, se esta ocorreu, faz-se osteosíntese entre os corpos vertebrais através da colocação de placas e parafusos.

Com boa técnica e postura correta, a equitação pode ser classificada como um exercício benéfico à coluna vertebral. Exemplo disto é a indicação médica da equitação para o tratamento de determinados problemas médicos. Quando aprendida, a postura correta corresponde à postura sentada ereta. Além disso, o movimento do cavalo produz o impacto de pressão alternado necessário para nutrir os discos intervertebrais.
 
 Lembro que prevenir é essencial e, antes de iniciar a prática de qualquer atividade, as pessoas deveriam passar por uma avaliação médica e exames de pré-participação, com o objetivo de conhecer melhor sobre os impactos da prática esportiva para o corpo humano. A prevenção ainda hoje ainda é o melhor remédio.





Um vídeo para vocês verem:


Potra QM.

Oi pessoal.
Desculpa a demora para postar para vocês, mas estou com provas da cadeira de anatomia II e estava estudando. Mas hoje voltei com um caso novo para contar.
É o caso de uma potra da raça Quarto de Milha, de uma semana e um dia de vida. Ela foi atacada por um cachorro que a mordeu por toda parte de seu corpo. Foi suturada e medicada, ela está melhorando, já brinca, corre e mama, sinal que vai ficar boa.









Beijos e até a próxima.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Notícia do mundo animal- Operário do metrô de Recife mata raposa com uma enxada.

27 de Outubro de 2011
Mãe de uma ninhada de recém-nascidos, uma raposinha-do-campo (Pseudalopex vetulus) foi morta com uma enxada por um operário que trabalhava em um canteiro de obras do Metro do Recife, em Pernambuco. No dia 19 de outubro, uma técnica de segurança do trabalho encontrou os animais e os levou para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no bairro de Casa Forte. Desde então, os funcionários da autarquia federal estão se revezando e levando para casa, todas as noites, os três filhotes.

De acordo com eles, a medida é necessária porque os animais precisam se alimentar a cada três horas. Após a reabilitação, os filhotes serão devolvidos à natureza, em áreas de soltura. Segundo o departamento de comunicação do Ibama, as raposas estão saudáveis e andando.

A assessoria de imprensa do Metrô do Recife não se pronunciou sobre o caso.

Mais um caso

Um filhote de tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), também encontrado na rua por uma pessoa e levado para a sede do Ibama, está recebendo cuidados no local há três meses. Segundo os veterinários do Instituto, ele será reintegrado à Zona da Mata, quando adulto.