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domingo, 30 de outubro de 2011

Notícia do mundo animal- Gato preto ainda é vítima de preconceito.

Por iniciativa da ONG inglesa Cats Protection, comemora-se hoje, 27 de outubro, o Dia da Conscientização sobre o Gato Preto. A data comemorativa teve adesão de diversas entidades brasileiras, em especial a SOS Felinos, que lançou, no primeiro semestre deste ano, a campanha "Pró-Pretinhos, que visa a adoção sem preconceito.
Engana-se quem pensa que apenas os humanos são vítimas de discriminação racial. Os gatos pretos sofrem com a retrógrada crendice de que eles "dão azar". Por este motivo, muitos gatos de coloração escura ficam estacionados nos abrigos de ONGs, sem nunca serem adotados.
Com o advento do Dia das Bruxas, celebrado em 31 de outubro, os gatos pretos recebem proteção redobrada das entidades de proteção animal. Elas são orientadas a não colocarem os pretinhos para adoção às vésperas da data, pois aumentam os casos de animais mortos em rituais religiosos. O mesmo acontece às vésperas do ano novo e em toda sexta-feira 13.
Proibição do uso de animais em rituais religiosos
Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto de lei que proíbe o sacrifício de animais em rituais. A iniciativa, de autoria do deputado estadual campineiro Feliciano Filho (PV), prevê multa de R$ 5,2 mil por animal abatido.
A proposta tem provocado muita polêmica, pois algumas entidades da sociedade civil a considera uma afronta à liberdade de exercício dos cultos religiosos, garantida na Constituição Federal. O deputado, respaldado por ambientalistas e defensores da causa animal, enfatiza que "a liberdade de culto vem depois do crime de crueldade", uma vez que a Lei 9.605/98 considera passível de pena as pessoas que maltratarem os animais.
O projeto será avaliado por comissões da Casa Legislativa antes de ser colocado para votação em plenário.

Notícia do mundo animal- Instinto materno faz cachorra adotar filhotes abandonados.

Uma cachorra tornou-se mãe de leite de nove filhotes abandonados no bairro Jardim São Marcos, em Valinhos. O fato, ocorrido há cinco meses, foi flagrado pelo protetor de animais Adilson Neves Alves, que os acolheu em seu abrigo. Ele batizou a cachorra de Fofa, por seu temperamento afetuoso com os filhotes adotivos.
Sete cãezinhos já encontraram um novo lar, mas dois ainda permanecem no abrigo junto com a mãe. Eles receberam o nome de Tico e Teco, por serem tão alegres quanto os personagens da Disney.

Notícia do mundo animal - Cachorro completou 26 anos.

Alguns felizardos proprietários de cães têm a felicidade de conviver com seu melhor amigo por longos 13, 15 e até 18 anos. Já a grande maioria, principalmente os donos de raças grandes, tem que se conformar com míseros 9, 10 anos, de idade do pet. Imagine então a felicidade de Janelle Derouen, 49 anos, a sortuda dona de Max, que completou 26 anos, e ganhou uma festa de aniversário no domingo, dia 9 de agosto, em Louisiana, nos Estados Unidos.

Adquirido em uma fazenda de cana de açúcar em 1983, o vira lata, com traços de Terrier, teria o equivalente a 182 anos de um ser humano. Para provar sua idade, o cachorrinho tem até uma certidão de nascimento, e aguarda confirmação oficial do Livro dos Recordes.  Max gosta de dormir, relaxar e não se preocupar com nada.

De acordo com Janelle, ela e seu marido Billy nunca mimaram o grisalho companheiro, que só se alimentou de ração e petiscos específicos para cães. Sua dieta nunca contou com alimentos frequentes na mesa dos donos.

No dia 6 de maio, acreditava-se que Chanel, uma mestiça de Daschund fosse a cadelinha mais velha do mundo. Mas ela é cinco anos mais nova que Max, e sua saúde requer muitos cuidados, já que está com catarata e tem problemas de audição e dificuldade para caminhar. Já Max convive bem com uma leve artrite e catarata.

Segundo Janelle, o segredo da longevidade de seu cãozinho é simplesmente não se preocupar com nada. A dona ainda completa dizendo que o sábio Max adora deitar, relaxar, tirar uma soneca, e levar uma vida simples.

Fonte:petmag.uol.com.br/noticias/vira-lata-completa-26-anos/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pequena foto, grande recordação.

Boa noite pessoal.

Enfimmmmm a tão esperada foto. Uma recordação que vou levar pra sempre comigo, um dia incrível com as melhores companhias. Kitty precisamos tirar uma nova foto, nós quatro, não pode faltar você na próxima foto. Felipe valeuuu por mandar, demorou mas veio.


Beijos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Acupuntura em cavalos.

A acupuntura é uma técnica milenar de origem chinesa (também aplicada pelos indianos e egípcios) que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, para obter efeito terapêutico. Essas agulhas provocam estímulos que levam o organismo a uma resposta, causando a cura de certas doenças, ou ao menos o controle da mesma, determinando um quadro de bem-estar físico e emocional/psíquico. Esta técnica de tratamento vem crescendo e muito tanto na medicina humana quanto veterinária. A acupuntura é muito usada em associação com a medicina alopática (que faz uso de drogas e fármacos), na chamada medicina integrativa. 





Como você pode ver no vídeo acima, nossa "cobaia" está completamente relaxada. Essa agulha aí na testa da Áurea, nossa modelo, está no ponto VG20, ou seja, no ponto Bauhui, local calmante e sedativo. A sonolência é desencadeada pela liberação de certas substâncias neuroquímicas que o organismo produz mediante os estímulos da acupuntura. Durante toda a gravação ela ficou assim, complemtamente sonolenta, quase cochilando. Na figura abaixo, você pode ver a localização exata do ponto. O número 1 mostra um triângulo, e o Bauhui fica na ponta superior.

 

Dentre as principais doenças tratadas em acupuntura eqüina as mais freqüentes são as associadas a problemas locomotores, osteomusculares e de performance atlética. Mas há outros sistemas que não o locomotor que se beneficiam e muito com o uso da acupuntura em cavalos, dentre eles os sistemas neurológico, imuno-endócrino, cardiovascular e, com grande destaque, o digestivo.

obs: para olhar o vídeo clique no link. http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=99449&blog=369&coldir=1&topo=4138.dwt
Essa matéria foi feita no HV da ULBRA, já faz algum tempo.


Algumas fotos de acupuntura:








Boa noite.




Beijos..

sábado, 15 de outubro de 2011

Habronemose.

Habronemose Equina

A habronemose é uma helmintose que acomete equídeos (equinos, asininos e muares), e tem como agente etiológico um nematódeo, o Habronema muscae. Ela pode manifestar-se de quatro formas:

Habronemose Cutânea

Habronema muscae
Esta é a forma mais comum em equinos. É iniciada por uma lesão previamente existente no animal, geralmente presentes nos membros (onde é mais comum ocorrer acidentes), sendo posteriormente contaminados pela larva da moscas infestadas por H. muscae. A contaminação ocorre quando esta pousa para alimentar-se, deixando as larvas no animal. Haverá problemas de cicatrização da lesão em conseqüência do desenvolvimento dessas larvas no ferimento, criando um tecido de granulação cutânea e uma secreção pruriginosa.
O diagnóstico  é feito facilmente, através da identificação das larvas encontradas em lesões, através de raspado de pele ou biópsia da lesão.
O tratamento cirúrgico é recomendado em casos de feridas que não cicatrizam e nódulos calcificados que causem transtornos estéticos. O uso de medicamentos também é realizado, sendo que o tratamento medicamentoso sistêmico pode ser feito com Triclorfon 22 mg/kg via intravenosa; diluir em 5% de dextrose ou solução salina, repetir em duas semanas; Triclorfon 2 mL em partes distintas das lesões durante 15 dias; Dietilcarbamazine 6,6 mg/kg duas vezes ao dia, durante 2 a 3 semanas; Fenthion aplicado 5 mL/5cm de lesão, por via subcutânea.
O tratamento tópico também é realizado através da aplicação de albocresil ou então, limpeza da lesão com dakin e aplicação de pastas junto com administração de antinflamatório.

Habronemose Conjuntival

Caracteriza-se pelo aparecimento de uma ferida elevada e proliferativa, em regiões que sempre estão úmidas, como a orbital, geralmente no canto médio do olho. Quando as moscas pousam na região ocular, acabam por deixar as larvas da H. muscae, gerando lesões nessa região. Dentro de cerca de seis dias, há o aparecimento dos sintomas que são similares aos causado pela habronemose cutânea, havendo o aparecimento de uma coloração avermelhada na córnea, a região facial incha e, quando não for realizada uma terapia adequada, poderá evoluir para úlcera de córnea, pois haverá uma deficiência no funcionamento e irritação nas pálpebras.
O diagnóstico da habronemose conjuntival é feita através da presença de larvas na conjuntiva e durante a necropsia.
O tratamento é feito através de uma limpeza do olho do animal com solução salina estéril. Para que haja uma diminuição da inflamação e também ação antibacteriana, utiliza-se uma pomada oftálmica com antibiótico e corticóide. O uso de pomadas com organofosforados também é recomendado.

Habronemose Pulmonar

O pulmão pode ser atingido pelas larvas aberrantes ou erráticas. As larvas depositadas próximo ao nariz migram para os pulmões, gerando granulomas parasitários próximos aos bronquílos, induzindo uma peribronquite nodular. Raramente, durante a migração larval pode ser detectado leves sinais de bronquite. Os nódulos podem ficar cobertos por um material caseoso; em potros, abscessos associados ao Rhodoccocus equi podem agravar o quadro. Na maioria dos casos, esta forma de habronemose é assintomática.
O diagnóstico é feito apenas através da necropsia.

Habronemose Gástrica

Esta forma ocorre quando os animais ingerem a larva do parasita causador da habronemose (que neste caso pode ser a H. muscae, H. micróstoma e Draschia megastoma),que são deixadas pelas moscas próximo à região da boca do animal ou nos alimentos. Quando chegam ao estômago, essas larvas instalam-se e se desenvolvendo até a fase adulta, quando liberam seus ovos no ambiente junto com as fezes dos animais parasitados. As fezes irão atrair algumas espécies de moscas que serão hospedeiras intermediárias do parasita causador da habronemose. Os sinais clínicos mais característicos desta forma são redução de peso, queda de pêlo, diminuição do rendimento físico, úlceras gástricas, cólicas sucessivas, e quando não for devidamente tratada, pode levar o animal à óbito.
A habronemose gástrica não é identificada facilmente, pois os ovos e as larvas não são facilmente visualizados nos exames cropoparasitológicos. Desta forma, pode ser realizado o xenodiagnóstico, onde as fezes do eqüino suspeito é colocada junto com ovos de moscas e, após uma semana, as moscas já se tornaram adultas e são anestesiadas com éter e dissecadas no microscópio em busca do parasita; pode também ser feita uma lavagem gástrica com solução salina e exame desse lavado; tem também o exame em água éter, no entanto é de difícil realização; achados de parasitas adultos, larvas ou ovos na necropsia.
O tratamento é feito com o uso de anti-helmínticos e de uma solução a 2% de NaOH para dissolver o “plug mucoso” e abrir o nódulo de Draschia (quando for este o parasita), tornando a droga anti-helmíntica mais eficiente.
O controle desta afecção pode ser feito através da remoção das fezes, cama suja e lixo dos estábulos e das residências; higienização e desinfecção completa do ambiente em que o animal vive; administração de anti-helmínticos aos animais infectados com a forma gástrica, para que haja um controle dos nematódeos adultos e da ovipostura; utilização de armadilhas matamoscas; utilizar inseticidas; tratamento adequado de ferimentos e escoriações, protegendo-os.

 

sábado, 8 de outubro de 2011

Dente de lobo.

Boa noite pessoal.

 Rumo aos 10.000 acesso gente, blog rumo ao sucesso graças a vocês. Fico muito feliz que vocês estejam gostando do blog, faço com muito carinho. Além de ser uma ferramenta de estudo, serve também como um diário das consultas.
Vamos ao assunto de hoje, o bem dito Dente de lobo, que encomoda muitos cavalos e seus proprietários.

O dente de lobo é um dente vestigial presentes em muitos cavalos  consideradotecnicamente o primeiro pré molar,  não tem função namastigação, mas pode ferir as bochechas, língua, e ou entrar em choque com a embocadura , podendo ser extremamente  desconfortável.
Na atualidade é comum ouvirmos médicos veterinários, treinadores, cavaleiros e domadores falarem sobre a presença e a extração dos dentes de lobo. Atualmente, os principais domadores e treinadores pedem um exame da boca dos cavalos antes de iniciar as atividades com as embocaduras, pois muitos problemas que antigamente eram atribuídos a doma ou distúrbio comportamentais e de temperamento eram causados pela dor dos ferimentos na boca ou pelo choque da embocadura com o dente de lobo.
Freqüentemente os proprietários de cavalos são surpreendidos quando o médico veterinário mostram-lhes os dentes de lobo em seus cavalos.
 
A maioria dos dentes de lobo são bem pequenos e aparentemente inofensivos e fica difícil imaginar como eles causam problemas.

   
Quando o dente de lobo nasce no local correto, tende a não
causar muitos danos, porem mesmo assim podem receber
choques da embocadura causando desconforto, por serem
dentes pequenos são abalados facilmente causando dor,
também podem atrapalhar as correção odontológica quando
necessárias no segundo pré molar.


Quando o dente nasce fora do lugar e da posição normal pode causar um problema ainda maior , o dente de lobo pode nascer na direção da língua, palato ou bochechas causando ferimentos as essas estruturas como também pode ficar oculto em baixo da gengiva causando dor quando ocorre a
pressão da embocadura na gengiva que fica entre o dente e a embocadura. Com a extração do dente de lobo muitos desses problemas foram eliminados e treinadores e domadores tiveram muito mais sucesso com seus cavalos. A extração do dente de lobo é um procedimento simples e  seguro ( quando realizado com equipamentos adequados e por profissional qualificado em odontologia eqüina ).

  A rotina no cuidado dos dentes é essencial para a saúde do cavalo. Exames periódicos e manutenção regular, como grosar os dentes, são procedimentos especialmente necessários devido a várias razões: o homem alterou a dieta e padrões alimentares dos cavalos com a domesticação e confinamento dos animais; a crescente exigência de melhor desempenho dos cavalos e a iniciação precoce destes no treinamento; e os reprodutores, que são escolhidos sem se levar em consideração a estrutura dental.
  Dente -de-lobo é um termo popular utilizado para designar o primeiro pré-molar, que é um dente que nasce de vários tamanhos e formas. Cerca de 80% dos cavalos possuem dentes-de-lobo. O primeiro pré–molar se tornou muito pequeno, perdeu sua função e está em extinção. Isso ocorre devido à dieta que reduziu a oclusão, e tornou a mastigação restrita em algumas partes da arcada dentária.


1- O que é dente de lobo ?
R:Tecnicamente é o primeiro pré-molar , é um dente vestigial
que não tem função na mastigação é encontrado em muitos
cavalos.
2- Quantos dentes de lobo pode estar presente em um cavalo?
R: Quando presentes pode ser apenas 1 ou ate 2,3,4
normalmente 1 em cada arcada , mas que 4 são incomuns .
3- O dente de lobo deve ser extraído em quais cavalos ?
R: O dente de lobo deve ser extraído nos cavalos usados
para qualquer tipo de esporte eqüestre, seja passeio ou
competição. Como tambor, baliza, hipismo, provas de
andamento, atrelagem, laço, rédeas, adestramento ou
qualquer outro esporte ou recreação que o cavalo utilize
embocadura. E também n os animas que estão com
ferimentos na boca devido ao dente de lobo no lugar incorreto.
O principal motivo da extração é devido ao choque com a
embocadura durante a montaria
4- O dente lobo nasce em qual idade ?
R- Em média nasce do quinto ao sexto mês de vida .
5- A partir de qual idade ele pode ser extraído ?
R- O dente de lobo pode ser extraído desde quando ele estiver
presente, mesmo quando for localizado em baixo da gengiva, é
recomendado que na fase de doma o dente de lobo já tenha
sido extraído.
6- Como o cavalo pode manifestar o incomodo com o dente
lobo durante a montaria?
R – A manifestação é de dor, sendo diferente em cada
individuo, alguns relutam com a cabeça de um lado para o outro,
 outros negam a virar para um dos lados e as vezes para
ambos os lados, uns balançam a cabeça para baixo e para cima,
alguns empinam e até caem de costas, outros dão puxões
fortes nas rédeas, tem cavalo que dispara e o outro não da um
passo para frente, outros não fazem curva. Em fim qualquer
comportamento indesejável durante a condução desse animal
por intermédio de uma embocadura, pode ser devido ao
choque recebido pelo dente de lobo e o animal expressa de
alguma forma sua reação de dor.
7- Quem pode extrair os dentes de lobo de um cavalo?
R- Os dentes de lobo devem ser extraídos apenas por M.
Veterinários, pois apenas os veterinários podem fazer as
anestesias e sedações necessárias para que esse
procedimento seja feito de modo ético e responsável e com os
equipamentos corretos sem causar sofrimento ao cavalo.

Tivemos um caso nas baias essa semana, uma égua crioula oveira chamada Espora do Mitai, égua de uma grande amiga minha, génetica de ponta essa oveira (Amiga a Espora ta lindaaaaaa de mais e ela é uma fofa). Espero que vocês tenham gostado do post de hoje e até o próximo.



Beijos

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Histologia I.

Boa noite.

Vamos estudar galera, ai vai um pouco da matéria de Histologia I da medicina veterinária.

  Epitélio cilindrico simples com células caliciformes e microvilos.
 
  Epitélio de transição
  Epitélio de transição
                                          Epitélio pavimentoso estratificado com queratina.
                                       Epitélio pavimentoso estratificado sem queratina.
                                            Epitélio pavimentoso estratificado sem queratina.
    Epitélio pseudo estratificado ciliado com células caliciformes.
         Glândula mucosa.
 Glândula sebacea.
Glândula serosa.


Beijos.