Total de visualizações de página

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Principais doenças que afetam os cães.


PRINCIPAIS DOENÇAS DOS CÃES 
CINOMOSE: É uma doença aguda e fatal de cães e de seus parentes próximos da familia Canidae. É a mais grave doença dos cães (excetuando-se a raiva), causado por um Paramyxovírus. Os filhotes acometidos pelo vírus da cinomose poderão desenvolver rapidamente sintomas de envolvimento do sistema nervoso central. Muitos se mostram deprimidos, com incoordenação motora, tremores musculares e frequentemente desenvolvem um quadro convulsivo e morrem em coma. Em algumas infecções agudas a depressão, temperatura corporal elevada, diarreia, descargas oculares e nasais são comumente observados. Os cães que não se recuperam nos estágios iniciais da doença e desenvolvem sintomas nervosos tem poucas chances de sobreviver. Os que sobrevivem frequentemente tem sequelas que são caracterizadas por tremores musculares involuntários. A prevenção é como nas demais baseada em um bom programa de vacinação com revacinações anuais. 

HEPATITE: Atinge os cães e o fígado é o principal órgão afetado causada pelo adenovírus canino tipo I. É mais severa em filhotes e em filhotes recém desmamados. Os cães afetados apresentam elevação da temperatura corpórea, depressão e perda de apetite. Diarréia e vômitos não são incomuns em animais infectados. As membranas mucosas da cavidade oral dos cães afetados estão frequentemente pálidas, porém podem estar amareladas em vários casos. A opacidade de córnea uni ou bilateral é também bastante frequente. Como na cinomose o melhor tratamento é a prevenção vacinando com vacinas de alta titulação (só encontradas em clínicas veterinárias). 



TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINCA: Também conhecida por "tosse dos canis"é causada por adenovírus canino tipo 2. Os cães frequentemente desenvolvem um quadro de hipertermia, depressão, descargas nasais e tosse. A tosse em geral não produtiva, discreta como se o animal estivesse "engasgado".


LEPTOSPIROSE CANINA: A doença é causada por uma bactéria que é classificada em vários sorotipos. Por ser considerada uma zoonose é de extrema importância quanto a saúde pública. Pode ocorrer tanto na forma aguda como crônica. Na forma aguda apresenta icterícia (amarelão), hemorragia, diarreia e dor abdominal. Sangramento das narinas, boca e urina são sinais frequentes. Na forma crônica os sintoma são indicativos de doença renal crônica. O tratamento é passível do uso de antibióticos, porém a vacinação é a melhor forma de prevenir. 


PARVOVIROSE CANINA: É uma doença de cães séria e altamente contagiosa. Causada pelo parvovírus canino tem como sinais clínicos: morte súbita em filhotes aparentemente saudáveis (miocardite). Depressão e disfunções respiratórias antecedem a morte. Vômito, diarréia e desidratação são os principais sintomas observados em cães. Quantidades variadas de sangue coagulado são encontrados em vários casos nas fezes. Temperaturas altas (39,7ºC) são comuns nos estágios iniciais. Também a vacinação é a melhor solução pois o tratamento exige internação e com risco de vida da ordem de 30-40%. 


RAIVA: Doença considerada a mais grave por ser uma zoonose e por não ter cura tanto no cão, como no homem, sendo considerada FATAL. Causada por um vírus a orientação para o Paraná, mesmo sendo um estado em que esta doença está controlada é para se efetuar a vacinação anualmente ou no mínimo bianualmente (cada 2 anos) para se evitar riscos de novas endemias. 


CORONAVIROSE: Causa uma doença caracterizada por vômitos e diarréia nos cães. É causado pelo coronavírus canino. Embora a doença seja frequentemente branda e limitada em cães mais velhos, alguns casos fatais são relatadas em jovens. Depressão, perda de apetite e desidratação são sintomas também observados. As fezes podem se encontrar líquidas,hemorrágicas e com bastante muco. A vacinação previne este problema.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Calvin.



Oi pessoal.
Hoje como é natal, queria mostrar para vocês o presente que ganhei do meu maridão e aproveitando vou fazer um post sobre a raça dele.
Colocamos o nome dele de Calvin, ele tem 70 dias e é uma amor de gatinho, já temos três cães que aceitaram ele muito bem.





PERFIL DE UM GATO PERSA

Fisicamente, os gatos persa são bonitos e até um pouco invulgares: temos um pelo bastante comprido e grosso (por vezes parece termos duas camadas de pelo… é pelo que nunca mais acaba e do qual nos orgulhamos muito!), pernas curtas e grossas, uma cauda curta e estreita, uma cabeça larga, orelhas afastadas, bochechas cheias, olhos grandes e um focinho achatado. Pode não parecer grande coisa, mas a nossa beleza é inigualável, tanto até que existem gatos persa de diferentes cores e ostentando marcas distintas. Em termos de temperamento, não podíamos ser mais agradáveis: somos independentes, tranquilos e extremamente caseiros, no entanto, somos muito amigos dos nossos donos (estamos sempre a mimá-los com carinhos!) e simpáticos com desconhecidos. A limpeza é o nosso ponto de honra, adoramos miar à hora da refeição e somos muito exigentes relativamente à comida e, talvez por tudo isso, nos tornamos um pouco previsíveis… mas é sempre bom saber com o que contamos, não é? Basicamente, os nossos donos adoram-nos!

CUIDAR DO PELO DE UM GATO PERSA

Cuidar do pelo de um gato persa é a principal responsabilidade de quem decide adotar esta espécie e o primeiro passo para assegurar a nossa beleza é manter-nos dentro de casa (nós não nos importamos, a sério!). Ao ficarmos restringidos ao interior da casa, é mais fácil manter o nosso pelo impecável e brilhante, o que já assim é uma tarefa diária e minuciosa. Deve começar por pentear o nosso pelo por completo com um pente de metal comprido, dando particular atenção às zonas mais problemáticas (com mais tendência para criar nós!) que são as pernas traseiras, o interior das pernas dianteiras, a barriga, o peito, debaixo do queixo e por de trás das orelhas. De seguida, e com uma escova apropriada, deve escovar muito bem o pelo para estimular o seu crescimento e assegurar o seu aspeto brilhante. Repita diariamente! Deve ainda habituar o seu gato persa a banhos regulares – não apreciamos particularmente a água, mas tudo a bem da beleza! Se iniciar os banhos desde que somos pequeninos, habituamo-nos mais facilmente e a verdade é que é uma das formas mais eficazes de proteger o nosso pelo precioso. Os resultados? Um gato persa lindo, saudável e com muito menos bolas de pelo irritantes. Prrrrrrrrrrrr….

CUIDAR DOS OLHOS, ORELHAS, DENTES E UNHAS DE UM GATO PERSA

Como qualquer outro felino que se preze, também nós, os gatos persas, asseguramos a nossa higiene diária, mas às vezes necessitamos da ajuda dos nossos donos, principalmente no que toca a quatro zonas do nosso belo corpo. Uma delas são os olhos: grandes e bonitos, os nossos olhos conferem-nos muita personalidade, mas como são tão extensos, nem sempre conseguimos limpá-los em profundidade e por completo. Precisamos que o nosso dono passe um pequeno pano embebido em soro fisiológico em torno dos olhos para evitar aquele olhar lacrimejante desagradável. Adicionalmente, precisamos de uma limpeza semanal dos ouvidos, que acumulam uma quantidade de cera que até a nós nos assusta: mune-se de um cotonete e limpe com muito cuidado… avisamos que mesmo assim vamos tentar fugir, mas no fundo sabemos que é para nosso bem! As nossas unhas precisam de ser cortadas regularmente e, embora a pedicure não é algo que apreciamos particularmente, compreendemos que as nossas unhas podem ser um problema, para a vossa mobília e para a vossa pele. Por fim, e só porque ainda não sabemos lavar os dentes, contamos convosco para manter os nossos dentes brilhantes e a nossa boca saudável (adquira uma escova e pasta dentífrica adequada a gatos)… é que o mau hálito felino é de fugir! Meowwww….

ALIMENTAÇÃO

Para manter o nosso pelo brilhante e sedoso, assegurar a nossa beleza e longevidade (podemos viver entre 15 e 20 anos!), uma alimentação saudável é fundamental para o gato persa. Enquanto um gatinho persa necessita de comer pelo menos 4 vezes por dia, um gato persa adulto come apenas 2 vezes por dia – a ementa deve ser principalmente composta de ração seca e comida enlatada, sem esquecer algumas guloseimas de vez em quando. Para além da comida de gato, manter o bebedouro cheio de água é fundamental para assegurar os nossos níveis de hidratação – evite dar-nos leite, não é a melhor bebida, nem para os gatos persa, nem para as outras espécies de gatos.

BRINCADEIRA

Não é que não gostamos de brincadeira, simplesmente preferimos o repouso absoluto, por isso, não estranhe se o seu gato persa não se movimentar muito. Não somos, nem de perto, nem de longe, do tipo de felino de andar a correr pela casa inteira, a saltar de mobília em mobília. Preferimos estar enroscados no sofá ao lado dos nossos donos ou esticados ao sol para que todos possam admirar a nossa beleza. Dormir é o nosso passatempo preferido, por isso, não se preocupe, deixe-nos estar, estamos bem assim… principalmente se os olhos do nosso dono estiverem a admirar-nos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

10 coisas que você precisa saber sobre os gatos.



1 - Gatos são animais carnívoros. Por isso, a ração para eles contém um teor alto de proteínas. Entretanto, no ambiente selvagem, se alimentavam de animais herbívoros, ingerindo indiretamente pequenas quantidades de ervas que a presa ingeriu.
2 - Gatos não percebem sabores doces. Contudo, seu paladar é muito desenvolvido. São muito exigentes na hora de se alimentar. É normal que recusem ração que não seja servida na hora ou refeições que não pareçam frescas.
3 - O gato é, provavelmente, o mais sensitivo dos mamíferos. Gatos foram apontados por biólogos como possivelmente o mais sensitivo dos mamíferos. Isto por seus sentidos apuradíssimos que fazem dele no ambiente selvagem um poderoso predador.
4 - Gatos enxergam no escuro. Gatos vêem as coisas no escuro muito melhor do que nós humanos. Precisam somente de um sexto da luz do que nós precisamos para ver. Entretanto, em situações de muita luz, a nitidez da visão é prejudicada. Os gatos têm campo visual com abertura estimada em 200°, contra 180° de humanos.
5 - Gatos têm a audição apuradíssima. São capazes de ouvir sons ultrassônicos. Na verdade também se comunicam por sons nesta frequência. Cães e humanos, por exemplo, não percebem esses sons. Um humano ouve até 20 khz, um gato ouve até 65 khz.
6 - Gatos percebem os cheiros muito melhor do que nós. Um gato doméstico possui o olfato 14 vezes mais potente que humanos, mas ficam em desvantagem em relação ao poderoso olfato dos cães.
7 - Gatos manipulam os humanos. E tem muitas armas para isso. Um estudo de 2009 descobriu que os gatos usam o ronronar para manipular seus donos. Ficou comprovado que eles ronronam para conseguir comida, ou carinho, por exemplo.
6 - Gatos correm mais rápido do que o humano mais veloz. Um gato doméstico é capaz de atingir a velocidade de 48km/h. O máximo que o humano mais rápido já atingiu foi 43km/h.
6 - Gatos precisam ingerir taurina. A maioria dos animais produz naturalmente este aminoácido. Porém, os gatos precisam incluir este elemento em sua dieta. Caso contrário, podem ficar cegos. Por isso, as rações para gatos já incluem a taurina.
7 - Gatos se comunicam. Usam a linguagem corporal, miados e "ronrons". Quando se esfregam um nos outros, por exemplo, os gatos estão fazendo um gesto de amizade. Quando uma fêmea se esfrega em um macho, deve estar demonstrando interesse sexual. A cauda, além de auxiliar no equilíbrio corporal, é muito usada para expressar os sentimentos do gato.
8 - Gatos não têm sete vidas. Mas não é que parece verdade? Há muitos casos surpreendentes de sobrevivência de gatos. Um bichano caiu 21 metros e saiu completamente ileso da queda. Existe até registro de um gato que caiu de 96 metros (cerca de 32 andares) e sobreviveu.
9 - Gatos são inteligentes. Eles têm uma capacidade cognitiva que lhes permitem executar diversas ações que são consideradas sinais de inteligência. O cérebro dos gatos possui estrutura complexa e se parece mais com o do homem do que com o do cão, embora em testes de cognição os cães geralmente levarem vantagem sobre gatos.
10 - Gatos sabem amar. Não é verdade que gatos só se ligam ao seu território. Esses felinos desenvolvem grandes laços afetivos com seus donos. Existem diversos relatos de gatos que percorrem enormes distâncias em busca de seus donos. É claro que eles não desenvolvem carinho só com humanos. Sabem amar outros gatos e até cães.



Beijos :*

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Agressão a York.

Nas imagens, gravadas da janela de uma casa vizinha, a suposta dona do cão é mostrada chutando e batendo no cachorro com a ajuda de um balde. Uma criança aparece assistindo às agressões. De acordo com informações não confirmadas de internautas, a agressora seria uma enfermeira de Goiás, e a criança seria seu filho.

Revoltados com as imagens, muitos internautas começaram a divulgar o vídeo para denunciar a agressora. A repercussão foi tão grande que entrou para o topo dos assuntos mais comentados do microblog.
Famosos, como as apresentadoras Astrid Fontenelle e Luciana Gimenez, o ator Marcelo Médici e a jornalista Mariana Godoy também se mostraram indignados, e alguns iniciaram uma campanha para denunciar a agressora: "uma enfermeira mata um yorkshire a pancadas em Goiás. O MP vai deixar assim mesmo?", escreveu Médici.

"Muita pena da criança que presenciou, essa sim merece proteção da Vara da Infância. Muito mais dolorida do que uma palmada na bunda.", escreveu Astrid.

Ao assistir às cenas, a ex-senadora e atual vereadora Heloisa Helena (PSOL) também buscou denunciar a agressora: "quem postou vídeo de violência animal precisa urgente encaminhar denúncia (pode ser anônima) ao Ministério Público ou à Vara da Infância, pois tem criança envolvida! Se alguém tem o nome da pessoa eu mesma posso formalizar a denúncia".

Após conseguir o nome da suposta dona do cão, Heloisa confirmou que irá denunciar a agressora: "obrigada a quem de forma responsável me passou por mensagem! A pessoa é de Goiânia! Vamos Formalizar Denúncia!", escreveu.

De acordo com a ONG Safernet, que se dedica à defesa dos Direitos Humanos na Internet, "uma cópia do vídeo foi preservada e será encaminhada para as autoridades que investigam crimes ambientais, para processar e punir a agressora."

fonte: http://noticias.terra.com.br


Gente o vídeo é forte, eu não consegui assistir todo ele. 
Vamos protestar contra essa monstra sem vergonha. Eu fico muitoo revoltada, caso eu escreva alguma coisa que vocês nao gostem, me desculpem, mas quando eu fico revoltada com essas coisas falo muitaaa coisa.
Vamos assinar a petição galera, isso vai ajudar a colocar essa monstra na cadeia. PETIÇÃO: http://peticaopublica.com/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=Yorkshir
Beijos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Todo animal branco é albino?

Oi pessoal.
Estamos em ritmo de férias, uhuuu. Hoje o post é bem interessante, escolha da minha amiga Angélica.
Queria também agradecer pelos acessos e visitas ao blog, estamos indo rumo aos 20.000 acessos.
Final de semestre terminou e saudade já ta batendo, saudades dos chimas em volta do laguinho com a Angélica, Kitty, Choquito, Fifi e todos os amigos que tomam um mate conosco no intervalo das aulas, depois do almoço. Mas semestre que vem chega logo e voltamos a nossa rotina acadêmica. Saudade do mate da Paty, que é muitoo bom mesmo, dos nossos passeios na Panvel e na Sulina. Enfim agradecer vocês meus amigos queridos por tudo.

Vamos ao post.

Na natureza, todo e qualquer ser que se diferencie dos demais chama a atenção e provoca curiosidade. Com os albinos não seria diferente, a incapacidade do animal em fabricar melanina, responsável pela pigmentação, o deixa branco. Os albinos são raros, resultados de mutações esporádicas. No entanto, é importante ter em mente que nem todos os animais brancos são necessariamente albinos. "Não ter pigmentação, ou ter pouca, não implica ser albino", explica o professor da Faculdade de Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Eduardo Eizirik. Há diferentes tipos de mecanismos moleculares que permitem que a pelagem de um animal seja clara.
Para determinar se ele é mesmo albino, é necessária a análise da enzima tirosinase, principal responsável pela produção de melanina.  "O albinismo estrito implica na completa perda de função dessa enzima", afirma o professor da PUCRS que é doutor em genética evolutiva. Com condição hereditária recessiva, para que um filhote nasça albino, o pai e a mãe devem ter o alelo recessivo para o albinismo.

Possíveis problemas
Os seres albinos costumam ter uma sobrevida menor, se comparada aos demais, e geralmente não deixam descendentes. Isso ocorre em razão das complicações que podem ser associadas aos que tem essa mutação. Um dos principais motivos é o fato de animais silvestres não terem muitas chances de se camuflarem na natureza, com o objetivo de se proteger de predadores. A seleção natural acaba tendo um impacto maior sobre estes indivíduos.
Além disso, esses animais tem uma predisposição para tumores. De acordo com o professor titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), Enrico Lippi Ortolani, animais claros, especialmente os albinos, sofrem com queimaduras solares que, a médio e longo prazo, levam a formação de tumores cutâneos e oculares.
Já a professora do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Maria Cátira Bortolini é um pouco mais cautelosa em relação às desvantagens de seres com problemas de pigmentação. Segundo ela, dependerá do contexto ambiental em que o animal está inserido. Um urso polar, por exemplo, consegue se camuflar no seu ambiente e isso se configura numa vantagem. "Variabilidade é a mola mestra da evolução", declarou a professora.


Beijoss e até o próximo.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Piora saúde do filhote enterrado vivo,


É muito grave o estado de saúde do cãozinho de quatro meses que passou mais de 12 horas enterrado em Novo Horizonte (399 km de SP). Segundo a veterinária Viviane Cristina da Silva, a infecção de pele piorou na sexta-feira.

O cão está na clínica veterinária Ama (Assistência Médico Veterinária).

Viviane afirma que o problema já existia antes dele ter sido enterrado e, como não foi tratado, piorou depois do ocorrido. "Estamos fazendo novos exames, mas o caso dele é bem grave", afirma. Há riscos de que o quadro evolua para uma infecção generalizada.

Ele está com anemia acentuada e teve ainda uma úlcera de córnea no olho direito. A veterinária disse na quinta (8) que não tem esperanças de que ele volte a enxergar desse olho.

Na terça-feira (6), a Associação Mão Amiga recebeu uma denúncia de maus-tratos e o vice-presidente da entidade, Alexandre Rodrigues, saiu para apurar.

Nenhum animal foi encontrado na casa do suspeito, que alegou que o cão havia fugido. Em conversas, porém, vizinhos disseram suspeitar que o homem havia enterrado o filhote, pois já havia feito isso com outro cão.

O protetor de animais foi embora, mas, como a história não saía de sua cabeça, acabou voltando na manhã seguinte à casa do suspeito. Ele percebeu uma porção de terra remexida, resolveu entrar, e acabou desenterrando o filhote ainda vivo.

"Quando eu soube, não quis acreditar que era verdade. Não entendo como um ser humano chega a esse ponto", disse Marco.

O cachorrinho estava quase sem pelos, desnutrido, e com ferimentos nos olhos --ainda corre risco de ficar cego. Ele foi levado para um clínica veterinária, onde deve ficar em tratamento por ao menos 15 dias.

"As pessoas estão contribuindo, uma dá R$ 10, outro dá R$ 20, outro dá mais. Vai ficar um valor meio alto, e não temos condições de bancar tudo".

No estabelecimento, os funcionários começaram a chamar o vira-lata de Titã.

De acordo com Marco, a associação registrou um termo circunstanciado na polícia, que vai investigar o caso e convocar o antigo dono do animal a prestar depoimento.


Simplesmente revoltante!

Beijos

domingo, 4 de dezembro de 2011

Tecido cardíaco (Histologia I).

TECIDO Cardíaco LISO

Fibras Cardíacoes apresentam citoplasma abundante, um núcleo central, miofilamentos de actina dispostos ordenadamente no sentido longitudinal das fibras e miofilamentos de miosina dispostos de modo menos regular.
Contração involuntária e lenta.

TECIDO MUSCULAR ESTRIADO

Fibras musculares geralmente com vários núcleos dispostos na periferia da célula, com filamentos de actina e miosina dispostos ordenadamente, formando estrias transversais, além das longitudinais. 
Contração voluntária.

TECIDO MUSCULAR CARDÍACO

Fibras musculares mononucleadas com estrias transversais. Presença de discos intercalares entre fibras musculares. 
Contração involuntária e rápida.
O tecido muscular tem nomenclatura celular especial:
fibra ...................................... célula muscular. 
sarcoplasma ...................... citoplasma. 
sarcolema ........................... membrana plasmática. 
miofibrilas ........................... fibrilas contráteis (actina e miosina).

CONTRAÇÃO MUSCULAR

A energia é inicialmente fornecida pela glicose e armazenada na forma de ATP e como fosfocreatina.
Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes e ventos:
1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma.
2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP liberando a energia de um radical fosfato:
3. A energia liberada provoca o deslisamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
Na fibra muscular, a fonte primária de energia para contração é a glicose. Assim, tanto a glicólise quanto o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória produzem o ATP necessário à contração.
A contração da fibra muscular é regulada pelo sistema nervoso, através dos neurônios que chegam na musculatura. Há uma área de “contato sináptico” entre a extremidade da membrana do axônio e a membrana da fibra muscular; essa região é chamada de placa motora, onde são liberados mediadores químicos (neurotransmissores) pelos neurônios.


Vamos estudar.
Beijos

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fotos de hoje.

Oi gentiii.
Desculpa a demora, mas tava estudando de novo para as provas da semana.
Hoje no estagio tiramos bastante fotinhos pra mostrar para vocês, da potra QM, da Colorada da laminite e algumas fotos nossas.
Espero que gostem.

FOTOS DA COLORADA



FOTOS DA POTRA QM








NOSSAS FOTOS



BEIJOS

sábado, 12 de novembro de 2011

Laminite.

Laminite é uma doença caracterizada por um processo inflamatório agudo ou crônico das partes sensíveis do casco, que afeta várias espécies de animais domésticos, sendo os equídeos os mais susceptíveis. Em equinos é conhecida também por “aguamento”. A sua ocorrência em bovinos é baixa, sendo maior em animais confinados devido às condições alimentares a que são submetidos.
Normalmente está associada a distúrbios digestivos, um regime alimentar com altas proporções de concentrados e baixa qualidade e quantidade de fibras na dieta (ingestão excessiva de grãos, principalmente milho, aveia e trigo). Porém, esta doença pode ser desencadeada por outras causas como: fatores genéticos; idade; fatores infecciosos (éguas com retenção placentária desenvolvem quadro de laminite bastante severo, assim como animais com pneumonia, metrite, mastite ou graves infecções sistêmicas); fatores mistos (quando não existem evidências de causas mais comuns, deve-se atentar à possibilidade de desequilíbrios hormonais, animais com hipertensão digital e uso prolongado de corticosteróides e  de derivados da fenilbutazona).

Como reconhecer:
Os casos agudos são acompanhados de manifestação de dor e expressão de grande ansiedade com tremor muscular, sudorese e aumento da frequência cardíaca e respiratória; os cascos afetados estão quentes e com sinal visível de inflamação acima deles. O animal apresenta relutância em se mover, permanecendo deitado a maior parte do tempo e, se forçado a andar o faz com muita dificuldade. Nos casos crônicos os cascos crescem em comprimento, a sola desloca-se para trás em conseqüência da perda da elasticidade e densidade normais, tornando-se mais quebradiços.

Como tratar:
O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, buscando-se remover a causa ou o fator predisponente e aliviar a dor do animal. A primeira medida após a constatação da doença é colocar o animal em um local de superfície mole (piquete) com forragem e água de boa qualidade, sem oferta de concentrado. Drogas analgésicas e antiinflamatórias não hormonais serão de grande valia para alívio do problema.
A utilização de duchas de água fria, várias vezes ao dia, apresenta ação descongestionante, gerando bem-estar do animal. A aplicação da metionina para acelerar o processo de queratinização do casco também é indicada.
Nos casos crônicos o tratamento é pouco eficaz. Para animais de alto valor, a recomendação é a realização de cirurgia.

Como evitar:
Não fornecer alimentos á base de grãos em excesso e associar forragem verde na dieta. Equinos bem alimentados e gordos devem ser exercitados constantemente quando não estão trabalhando normalmente. Em relação aos animais de lida que estão há algum tempo parados é preciso muito cuidado nos primeiros dias de trabalho, não exigindo muito dos mesmos. Animais que forem ser transportados por vários dias devem ser descarregados diariamente e exercitados levemente, descansando por algumas horas.
Para bovinos que irão receber dietas altamente concentradas (ração com grãos) a melhor medida preventiva é evitar a acidose lática. Para isso, os animais devem ser adaptados para o consumo de tais dietas ou fornecer aos mesmos produtos alcalinizantes (bicarbonato ou carbonato de cálcio) na ração.
Factores predisponentes: 
- Excesso de ingestão de alimento rico em glúcidos ou fibras rapidamente fermentáveis 
(grão ou pasto luxuriante de gramíneas). 
- Doenças que tenham componente de toxémia/septicémia: alterações gastrointestinais, 
retenção placentária/metrite, pleuropneumonias. 
- Apoio excessivo e prolongado nesse membro: por claudicação sem apoio do membro 
contralateral (The Laminitis Trust, 2007). 
- Problemas hormonais: hipotiroidismo, síndroma de Cushing, laminite relacionada com a 
obesidade, ou também denominada doença de Cushing periférica. 
- Tempo frio. 
- Stress, vacinação, transporte.


- Induzida por drogas, principalmente corticosteróides, por vezes também desparasitantes, 
(tais como o praziquantel (Knottenbelt, 2006)) ;(The Laminitis Trust, 2007) . 
- Exercício em terrenos duros (Stashak, 2004). 
- Ingestão de água fria (Kaneps & Turner, 2004). 
- Ingestão de madeira de nogueira (ex: por ingestão de camas de aparas de nogueira)




ANATOMIA 
A extremidade distal dos equinos é a sede principal da patologia descrita nesta tese – a  
laminite em equinos. 
Para melhor compreensão de todo o trabalho segue-se um pequeno resumo bibliográfico 
sobre a anatomia desta zona anatómica. 
A extremidade distal dos equinos tem por bases ósseas a primeira, segunda e terceira 
falanges e o osso sesamoideo distal também conhecido por osso navicular (figura 1). Além 
destas estruturas ósseas existem também as cartilagens do casco que continuam os 
processos palmares da terceira falange. Os seus bordos proximais são subcutâneos e 
palpáveis de cada lado da articulação interfalangiana proximal (figura 2) (Dyce, Sack & Wensing, 2004). 
Associadas às estruturas ósseas existem duas importantes articulações, a articulação 
interfalangiana proximal, entre a primeira e a segunda falange, e a articulação 
interfalangiana distal, entre a segunda falange, a terceira falange e o osso navicular. 


Associadas às estruturas ósseas existem duas importantes articulações, a articulação 
interfalangiana proximal, entre a primeira e a segunda falange, e a articulação 
interfalangiana distal, entre a segunda falange, a terceira falange e o osso navicular. Estas 
estruturas, apesar de não se encontrarem numeradas na figura 1 são facilmente 
identificadas pela coloração branca que apresentam.


Existem três tendões muito importantes associados à extremidade distal equina, dois deles 
com inserção na terceira falange. O tendão do músculo extensor digital comum insere-se no 
processo extensor da terceira falange, na face dorso proximal desta, e o tendão do músculo 
flexor digital profundo que se insere na face palmar da terceira falange (Dyce et al., 2004).  
Este último, antes da sua inserção, tem uma relação muito próxima com o osso navicular. 
Existe a este nível uma bolsa sinovial denominada bolsa do navicular que tem como função 
proteger o tendão do atrito e de pressões excessivas (Dyce et al., 2004). 


CASCO 
A extremidade distal do membro equino é protegida pelo casco, formado pela queratinização 
epitelial sobre uma derme bastante modificada, contínua com a derme comum da pela na 
coroa (ou banda coronária) (Dyce et al., 2004). O casco é dividido em parede, perioplo, sola 
e ranilha (Dyce et al., 2004). 
A parede é a parte do casco visível com o animal 
em estação. É mais alta no seu segmento dorsal 
(pinça) e decresce em altura nos lados (quartos), 
até se flectir sobre si mesma formando os talões. 
Os talões são continuados cranialmente pelas 
barras (Dyce et al., 2004). 
A parede cresce a partir do epitélio que reveste a 
derme coronária. Consiste em túbulos córneos 
embutidos em substância córnea intertubular 
menos estruturada (figura 5), e desliza sobre a 
derme, recobrindo a falange distal e as cartilagens 
do casco (Dyce et al., 2004). 


A maior parte forma o estrato médio geralmente pigmentado (Dyce et al., 2004). O estrato 
interno mais profundo e não pigmentado é constituído por lâminas córneas (também 
denominadas de insensíveis ou epidérmicas) que se interdigitam com as lâminas sensíveis 
da derme laminar subjacente (Dyce et al., 2004) 
O perioplo contribui para o estrato externo da parede. Consiste numa faixa de tecido córneo 
macio de alguns milímetros de espessura próximo à coroa do casco. A faixa amplia-se na 
direcção da face palmar, onde reveste os bulbos dos talões e se mistura com a base da 
ranilha. O perioplo também é constituído por uma mistura de tecido córneo tubular e 
intertubular que é produzido na derme perióplica, proximal à derme coronária (Dyce  et al., 
2004). 
A  sola preenche o espaço entre a parede e a ranilha e forma a maior parte da superfície 
inferior do casco (figura 6). É ligeiramente côncava, de modo que apenas a borda distal da 
parede e a ranilha entrem em contacto com o solo. Apesar de mais macia do que a parede é 
também constituída por uma mistura de tecido córneo tubular e intertubular (Dyce  et al., 
2004).




A junção entre a sola e a parede é conhecida como a linha branca. Esta inclui parte do 
estrato médio não pigmentado da parede, as extremidades distais das lâminas córneas 
(estrato interno) e a córnea pigmentada (Dyce et al., 2004). 
A sua base larga fecha o 
espaço palmar entre os talões terminando nos bulbos dos talões (Dyce et al., 2004). 
A sua superfície externa é marcada por um sulco profundo central, um sulco lateral e outro 
medial. Os dois últimos sulcos são também denominados por sulcos paracuneais e separam 
a ranilha das barras e da sola (Dyce et al., 2004).


A derme, interna à cápsula do casco pode ser dividida em cinco partes: derme perióplica, 
coronária, laminar, derme da sola e derme da ranilha. Ambas as dermes coronária e laminar 
estão associadas à parede do casco (Dyce et al., 2004). 
Toda a derme, excepto a zona laminar, 
contém papilas paralelas entre si e à 
superfície do casco, na direcção do solo 
sendo ricamente suprida por vasos e nervos 
(Dyce et al., 2004). 
10 
Uma vez que não existem nervos na cápsula 
do casco os tecidos dérmico e epidérmico 
justapostos são muitas vezes designados 
por sensível e insensível, respectivamente 
(Dyce et al., 2004). 
A  derme perióplica estreita e elevada 
envolve o casco na zona da coroa. Contem 
papilas curtas, e amplia-se no sentido caudal 
onde reveste os bulbos dos talões (Dyce  et 
al., 2004). 
Figura 7: Anatomia interna da parede do casco. 
Figura alterada, original da autoria de C. C. Pollitt e 
John McDougall.
A derme coronária também acompanha a coroa do casco, mas, semelhante à parede do 
casco, dobra-se sobre si mesma acima dos talões (Dyce et al., 2004). 
A  derme laminar é composta por cerca de 600 lâminas sensíveis (dérmicas) que se 
interdigitam com as lâminas insensíveis (córneas ou epidérmicas) na superfície profunda da 
parede. Ambas contêm inúmeras lâminas secundárias que fixam ainda mais a parede á 
derme e, por fim, à terceira falange (figuras 7 e 8) (Dyce et al., 2004).


A  derme da sola está firmemente unida à face palmar da terceira falange (Dyce  et al., 
2004). 
A derme da ranilha ocupa o espaço abaixo do tendão do músculo flexor digital profundo e 
entre as cartilagens do casco (Dyce et al., 2004). 


VASCULARIZAÇÃO  
Os nutrientes necessários aos 
tecidos da extremidade distal são 
fornecidos por artérias que derivam 
da artéria circunflexa. Estas 
pequenas artérias laminares fazem 
um curso ascendente da zona distal 
do casco para a proximal (figura 9). 
As veias formam extensas redes 
interligadas na derme unindo-se na 
veia circunflexa que remove os 
resíduos metabólicos. As veias digitais são muito musculares comparadas com as veias dos 
outros tecidos (Stokes et al., 2004). 




Esse é o caso de uma égua da raça Crioula que está a um tempinho conosco lá nas baias. O nome dela é Colorada.






Beijos