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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Freio de ouro 2011.


Começa o show da raça Crioula, o símbolo do nosso Rio Grande.
Confira a programação completa da feira no site http://www.expointer.rs.gov.br/site2011/



Boa Expointer.
Beijos.

Expointer.


Na Expointer 2011, o visitante terá inúmeras opções de entretenimento. São mais de 400 eventos e atrações que acontecem no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, nos nove dias de feira. Diariamente, o visitante encontra à sua disposição a realização de:

Exposição de 151 raças de animais

Bovinos de corte, bovinos de leite, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, suínos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos.

Julgamentos e leilões de animais

Dezenove locais específicos para julgamentos e nove locais de leilões que destacam o alto nível zootécnico dos animais.

Desfile dos Campeões

O desfile de todos os animais premiados durante o evento, é a grande festa de inauguração da Expointer, com a presença de autoridades, representações estrangeiras e grande público.

Show de Máquinas
Os maiores fabricantes nacionais de máquinas e implementos agrícolas apresentam seus mais recentes lançamentos. Demonstrações técnicas e áreas de test-drive de utilitários.

Feira de Agricultura Familiar

Divulgação e comercialização de produtos da culinária colonial gaúcha, como pães, bolos e cucas, doces e schimias, salames, queijos, conservas, licores e embutidos, entre outros produtos.

Expoargs – exposição de artesanato
A Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs) é a feira mais significativa para os artesãos do Rio Grande do Sul, cadastrados e assistidos pelo Programa Gaúcho do Artesanato, que acontece todos os anos na Expointer. A Expoargs, coordenada pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), tem por objetivo dar visibilidade a produtos típicos regionais confeccionados em lã crua, couro e metal, e que também reflitam a cultura das diversas etnias do Estado.

Palestras Técnicas

Fóruns, seminários, cursos e palestras com temas sempre voltados ao aprimoramento da agropecuária.

Concurso Freio de Ouro

O Freio de Ouro é a mais disputada prova funcional entre as raças eqüinas no evento. A raça Crioula é considerada a raça característica do Rio Grande do Sul. Mais informações no site www.abccc.com.br ou pelo E-mail abccc@abccc.com.br

Troféus

Associações de Criadores, meios de comunicação, bancos, faculdades e outras instituições criaram suas próprias premiações em reconhecimento à qualidade de produção agropecuária que se reflete em todos os setores expostos.

As entregas dessas distinções transformaram-se em tradicionais solenidades de disputada frequência.

Atrações Culturais

Shows diários de música, dança, apresentações folclóricas, apresentação de bandas marciais e comidas típicas.

Boulevard
Situado em rua coberta do Parque Assis Brasil, compreende uma área de 250 metros de extensão, dos quais 1,67 mil metros quadrados são de área construída. O local é um espaço de lazer, confraternização e de manifestações artísticas e culturais que ajudam a aproximar milhares de visitantes e expositores, garantindo conforto e comodidade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ruptura de uretra.

Boa noite.

Hoje escolhi contar a história do cavalo crioulo Atentado do Carapuça. Ele chegou no HV da ULBRA com uma ruptura da uretra, ou seja, foi rompido o canal do xixi, causando um abcesso no pênis.

Atentando teve que fazer uma cirurgia, fazendo um novo canal urinário e amputação do pênis.

Já redebeu alta e urinando pela fistula.


Tiveram que fazer aquela pequena incisão, porque tinha pus e fragmentos osseos.





 Boa noite.

Beijos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tecido de granulação.

Boa noite.

O assunto que escolhi para hoje é sobre tecido de granulação, bem comum no mundo equino.
A formação do tecido de granulação (tecido rosado que se forma na cicatrização) é uma fase essencial para a reparação da ferida, apresentando importantes funções como o preenchimento do leito da lesão, barreira contra infecção e influxo local de células responsáveis pela contração da mesma. Idealmente, o tecido de granulação diminui sua proliferação conforme a ferida é preenchida e quando se inicia a contração, entretanto, nos membros dos equinos a proliferação se mantém por período indeterminado, resultando em um tecido de granulação exuberante, irregular e que ultrapassa os bordos da ferida.
Embora a causa exata desencadeante da granulação exuberante não seja bem estabelecida, diversas pesquisas apontam fatores que contribuem para a sua formação, como:
- Localização: feridas em membro e em regiões articulares cicatrizam mais lentamente devido à movimentação constante;
- Persistência de infecção ou inflamação;
- Bandagens e gesso: diminuem a tensão de oxigênio e proporcionam ambiente com umidade;
- Tipo de tratamento: uso de agentes cáusticos e irritantes.
Em alguns casos, mesmo mediante ao tratamento adequado, feridas podem não apresentar cicatrização satisfatória mantendo a presença de granulação exuberante. Nestes casos, deve-se realizar um diagnóstico diferencial entre algumas enfermidades comuns nos equinos:
- Pitiose: é uma enfermidade crônica, cosmopolita, de áreas temperadas, tropicais e subtropicais, causada por um falso fungo (Pithyum insidiosum) presente em áreas alagadiças. Este agente penetra em feridas préexistentes causando lesões cutâneas, progressivas, granulomatosas, ulcerativas, intensamente pruriginosas, localizadas nas porções distais dos membros, região abdominal ou torácica. O curso clínico da doença varia de dias a meses e sua extensão depende do tempo de evolução das lesões. Casos clínicos são observados durante todo o ano, mas a maioria coincide com épocas de maior precipitação pluviométrica, acometendo animais de todas as idades, sexo ou raças.
- Habronemose Cutânea: é causada pela deposição de larvas de nematódeos (Habronema (majus) microstoma, Habronema muscae e Draschia megastoma), cuja transmissão é feita por moscas (Musca domestica e Stomoxys calcitrans) com maior ocorrência no verão. As lesões ocorrem nas regiões do corpo do animal que mais freqüentemente atraem as moscas como o canto medial do olho, pênis e prepúcio, além regiões com feridas preexistentes, mais frequentemente em membros. Macroscopicamente, há lesões na pele que variam de 5 a 15 cm de diâmetro, com superfície ulcerada; ao corte há um tecido esbranquiçado com áreas focais branco-amareladas e, ocasionalmente, focos mineralizados. A realização de biópsia permite a diferenciação entre pitiose e habronemose cutânea.
- Sarcóide: é o tumor de pele mais frequente nos equinos e, macroscopicamente, pode ser confundido com pitiose, pois a distribuição das lesões ocorre em locais similares como região distal dos membros, parte ventral do tronco e cabeça. As lesões observadas podem ocorrer nas formas verrucosa, fibroblástica, nodular, oculta e/ou mista. Na forma verrucosa geralmente são lesões pequenas, sésseis ou pedunculadas, com aparência semelhante a couve-flor; na  fibroblástica se apresentam como nódulos fibrosos bem circunscritos na derme, geralmente com ulceração da epiderme, predispondo a hemorragias e contaminação secundária, sendo a forma mais frequente; no tipo nodular são massas firmes sob a pele normal; já no oculto se apresentam como áreas circulares, sem pêlos e ásperas.




Boa noite.

Beijos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novidades da Mini vaca Batatinha.

Boa noite.

Quinta-feira tivemos uma surpresa linda, linda, linda. Nasceu o bebê da mini vaca Batatinha. É uma fêmea, sadia e forte, que foi batizada como Cenourinha por nós do estágio e alunos do curso de medicina veterinária da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).


Boa noite.

Beijos.

sábado, 13 de agosto de 2011

Mini vaca Batatinha.

Boa noite.

Apresento a mini vaca Batatinha, que chegou no HV da Ulbra esta semana. Batatinha veio até nós pelo pequeno problema, ela está prenha e não consegue ganhar seu bebe sozinha. Provavelmente será feita uma cesariana, darei notícias dela no meu próximo dia de estágio.
Minibovinos
As características são iguais a qualquer boi comum: robusto, possui força muscular e tem boa produção de leite - lógico, no caso das vacas. Mas tudo em menor proporção, pois medem até um metro de altura e pesam menos de 200 quilos, diferença para menos que faz do minibovino o principal atrativo para uma criação rentável.
Com tamanho reduzido, resultado da combinação do cruzamento da raça uruguaia miniudi com as européias anas e do emprego de técnicas de melhoramento genético, a versão míni do boi tem utilidade versátil. O animal serve tanto para tração de cargas leves quanto para lazer em hotéis fazendas e áreas de turismo rural.
Pequeno e de manejo simples, o minibovino é ótimo no aprendizado de crianças em lidar com animais na hora de passear, tratar e até mesmo ordenhar. Por isso, tem sido bastante procurado por escolas e minifazendas. O processo de interação com o boi em miniatura também já surtiu benefícios em tratamentos alternativos de crianças doentes. Há ainda quem se interessa pelo animal para companhia ou ornamentação de chácaras e sítios.
A minivaca é outra boa fonte de renda para o pequeno criador. Gera bezerros, que pela graciosidade do porte, alcançam bons preços no mercado logo que desmamados, aos seis meses. Após a reprodução, a minivaca tem capacidade para produzir de seis a oito litros de leite por dia, que pode ser para consumo direto e utilizado como matéria-prima para a produção de derivados, como queijo e manteiga.
Além da boa procura pelo minibovino, a criação é uma atividade fácil. O animal vive solto no pasto ou em piquetes que não precisam de grandes dimensões. Currais com baias, comedouros e bebedouros são necessários, porém não exigem muito espaço. Instalações ociosas na propriedade podem ser aproveitadas, inclusive materiais disponíveis para a construção dos currais. Outra vantagem está na alimentação. O minibovino come forragem e suplemento, mas em quantidade bem menor que os bovinos comuns.
Um cuidado importante é em relação à saúde do animal. De acordo com a região onde é criado, o minibovino precisa seguir o programa de vacinação contra doenças, como a febre aftosa. Secretarias de agricultura locais podem informar sobre campanhas das vacinas obrigatórias. De mais a mais, a aplicação de vermífugos a cada três meses é o controle necessário.

Boa noite.
Beijos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Primeiro dia de Estágio.

Cólica equina.

A cólica eqüina é uma doença muito grave, que aparece rapidamente e pode levar o
animal à morte se não for tratada logo. É conhecida popularmente como “Nó nas tripas”,
justamente porque os sintomas se caracterizam por dor na barriga, que pode ser leve ou
intensa. Devido à dor abdominal o cavalo começa a ficar agitado.
A cólica eqüina é um distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo. Ela pode estar relacionada a vários fatores, que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica. Sua principal característica é a dor, que vai provocar uma série de mudanças no comportamento do animal. Ele pode, por exemplo, rolar e se jogar no chão sem maiores cuidados, suar em excesso, deitar e levantar constantemente ou ter dificuldades para caminhar. O diagnóstico rápido e preciso é fundamental para a sobrevivência do
eqüino, é uma das maiores dificuldades porque os fatores que causam o distúrbio são muitos e variam de caso para caso.

Principais tipos de cólica:
 
Cólica de pélvica ou de impacto:
Este é o termo usado quando o intestino se torna obstruído por uma
massa espessa de alimento. Geralmente ocorre no intestino grande em um dos
flexórios. Este é um tipo razoavelmente comum de cólica que na maioria dos
casos resolve-se facilmente com tratamento adequado. A causa mais comum é
quando o cavalo está no descanso da caixa e/ou consome volumes grandes da
palha, ou o cavalo tem a doença dental e é incapaz ao mastigar corretamente.
Esse caso pode ser diagnosticado no exame retal, realizado por um veterinário.
No entanto esse tipo de cólica pode surgir como um óbvio sinal de algo que
pode tornar-se mais complicado.
 
Cólica por gases :
Ocorre geralmente no intestino grande. O gás estica o intestino,
causando a dor, as cólicas originadas por gases resolvem-se facilmente com
tratamento apropriado, embora seja essencial assegurar-se de que não há
nenhuma razão subjacente para o problema.
 
Cólica por Espasmos ou Espasmódica:
Alguns casos de cólica devem-se às contrações intestinais aumentadas,
contrações peristálticas, alteradas no intervalo gastro-intestinal do cavalo. Pode
ser o resultado de um acúmulo suave do gás dentro do intervalo digestivo do cavalo. Os sinais da cólica são geralmente suaves e respondem bem, quando
tratados com a medicação adequada.
 
Cólica causada por parasitas: (Lombrigas grandes)
Ocasionalmente pode haver uma obstrução por um grande número
lombrigas. Isto é visto o mais geralmente em cavalos novos em conseqüência
de uma infestação muito pesada do equorum de Parascarus que possa
subseqüentemente causar um bloqueio e uma ruptura do intestino pequeno.
Cavalos pesadamente infectados podem fazer com que os sem-fins
inoperantes puncionem a parede intestinal e cause uma peritonite fatal. Um
bloqueio dos intestinos pequenos por sem-fins pode jorrar requer a cirurgia
cólica. Uma aproximação mais conservadora pode ser dar a um cavalo um
laxativo (por exemplo parafina líquida) antes de se manifestar uma infestação
pesada do sem-fim for suspeitado. Os cavalos desenvolvem a imunidade aos
parasitas em sua fase de vida de 6 meses a 1 ano, logo esta circunstância é
rara em cavalos do adulto.
 
Colite :
Alguns casos da dor abdominal são devidos à inflamação do intestino,
pequenas (enterites) ou grandes (da colite). Estes são casos médicos sérios e
requerem a atenção veterinária imediata.
 
Deslocamento ou torsão gástrica:
Em um “deslocamento”, uma parcela do intestino moveu-se para uma
posição anormal no abdômen. Um “volvulvus” ou a “torsão” ocorrem quando
uma parte do intestino torce. Exceto em casos raros, estes tipos de causa
cólica um bloqueio total do intestino e requerem a cirurgia imediata se o cavalo
dever sobreviver. Nos estágios adiantados de uma cólica do deslocamento, os
sinais podem ser similares àqueles de um cavalo com uma das causas mais
benignas da cólica. Daí a importância de fazer exame serio de todos os casos
da cólica.

A prevenção dos episódios de cólica depende dos fatores de manejo
que consistem no controle parasitário adequado, alimentação baseada em
grandes volumes de forrageiras, minimizando a quantidade de alimento
concentrado, e adoção de cuidados dentais.
 Boa noite.
Beijos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ovelhas sofrem no inverno.

 

Boa noite, desculpe a demora para fazer novos post, mas minhas aulas começaram essa semana e então estou me acostumando aos novos horários de aula e estágio. Já tenho notícias dos pacientes. Todos receberam alto durante as férias. Mas estamos com novos pacientes.

Hoje quero falar sobre as novas pacientes que estão pegando seu primeiro inverno, os filhotinhos de ovelhas, que nasceram essa semana. Com o frio que está fazendo essa semana tiverem que ser levados para a baia no quentinho e mesmo assim morreu três.

 Noticia do mundo ovinos!

Inverno rigoroso preocupa criadores de ovinos no RS 

Criadores de ovinos do Rio Grande do Sul estão preocupados com o inverno rigoroso e buscam formas de proteger o rebanho das baixas temperaturas, uma das causas de mortalidade de cordeiros.
Devido ao maior número de nascimentos programados para a época de inverno e ao frio intenso dos últimos dias no Estado, a mortalidade de cordeiros aumentou, principalmente animais com menos de 3kg que são mais vulneráveis à uma hipotermia.
Para evitar o problema, o coordenador da Comissão de Ovinos da Farsul, Nilson Missel, diz que algumas alternativas de manejo de rebanho podem ser adotadas na hora do parto como a identificação por meio de cores – pintura feita no peito dos animais - e revisão de potreiros com o objetivo de localizar ovelhas com dificuldades de parição. “O principal é as ovelhas fazerem a parição em potreiros abrigados”, acrescenta Missel.
Outra causa de mortalidade de ovinos são os ataques de predadores como javalis, leão-baio e cães, que também ocorrem em animais adultos.
O coordenador salienta que o abigeato é mais um fator que preocupa os criadores, “já que os ovinos são animais mais suscetíveis ao roubo”.
Em um momento em que o Estado tenta ampliar seu rebanho, Missel alerta para a importância do programa Mais Ovinos, criado pelo governo estadual para incrementar a produção de carne e lã. “O programa teve duas linhas de financiamentos liberadas para aquisição de matrizes reprodutoras e para retenção de matrizes”.
O programa, implantado há cinco meses oferece para aquisição de matrizes e reprodutores, as linhas de crédito operadas pelo Banrisul, com prazo para pagamento de até cinco anos (com dois de carência) e taxa de juros de 1% a 6,75% ao ano. Os juros variam de acordo com os programas Pronaf, Pronamp ou Empresarial.
Para retenção de matrizes está disponível crédito com taxas de juros que variam de 2% a 5,75% ao ano, com prazo de pagamento de três anos (com até um ano de carência) e sendo financiados 100% do valor da fêmea com idade até seis meses, e 80% do valor do ovino com mais de seis meses.
 Boa noite.
Beijos.