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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Criptorquidismo!

Criptorquidismo


Boa noite pessoal.
Hoje irei falar do caso de um cavalo da raça Quarto de Milha, chamado Bidi, que teve internado no setor de grande animais do HV da ulbra.
obs:essa foto de baixo não é ele, no final da postagem será a foto do Bidi.





O criptorquidismo em eqüinos é uma patologia relativamente comum, sendo caracterizada pela
falha na descida de um ou ambos os testículos. Animais que apresentam criptorquidismo têm
comportamento de garanhões normais, devido a gônada retida continuar com sua produção
hormonal. Podem ser classificados como criptorquidismo abdominal ou inguinal, sendo uni ou
bilateral. O diagnóstico é feito através da palpação externa, palpação retal, dosagem hormonal,
ultra-sonografia e laparoscopia. O tratamento recomendado é cirúrgico, sendo realizada uma
orquiectomia total e este animal deve ser retirado da reprodução, principalmente pelo fato do
criptorquidismo estar relacionado com alguma característica hereditária.
Criptorquidismo representa a falha que ocorre durante a descida dos
testículos para o escroto, sendo esta a sua posição normal. É o tipo mais comum
de diferenciação anômala do sistema genital masculino sendo freqüente em:
caprinos, eqüinos e ocasionalmente em bovinos.
A situação de criptorquidismo unilateral é a mais comum e nestes animais a fertilidade, embora afetada na sua eficiência, é mais próxima do normal já que um dos testículos é funcional. O criptorquidismo bilateral resulta em esterilidade e representa cerca de 10% dos casos. 
Os cavalos com criptorquidismo bilateral são estéreis mas, se mantida a produção de testosterona, o comportamento sexual masculino não é alterado, apresentando-se, as vezes, mais agressivos que os não – criptorquidas.
Os cavalos com criptorquidismo unilateral, que ainda apresentam sêmen, não devem ser utilizados para a reprodução devendo ser recomendada a sua castração. 
                                                    Bidi da raça Quarto de Milha.

                           Foi feita cirurgia, mas não foi encontrado nenhum dos testículos.
Boa noite e boa leitura.
Beijos


domingo, 26 de junho de 2011

Cirurgia de hernia abdominal!

Boa tarde pessoal.
Vamos falar sobre a cirurgia que assisti sexta de manhã no HV. Se trata de uma cirurgia de hernia abdomial em uma égua crioula.



A hérnia é uma complicação comum nos fechamentos de laparotomias ( ocorrendo em eqüinos levados a cirurgia de cólica). Vários fatores predispõem a formação da hérnia, incluindo: infecção da incisão cirúrgica, fechamento da parede abdominal, laparotomia repedida, edema incisional excessivo e dor pós-operatória. Outros fatores como excesso de exercícios no pós-operatório,
reconstituição inadequada da parede abdominal, técnica cirúrgica inadequada e recuperação
violenta durante a anestesia, podem ajudar a causar a hérnia abdominal. A redução deste tipo de hérnia pode ser realizada pela colocação da tela de polipropileno.A tela de
polipropileno é uma tela não-absorvível usada para recobrir e reforçar feridas traumáticas ou cirúrgicas, fornecendo suporte durante e após a cicatrização. A tela permanece macia e maleável, não prejudicando a cicatrização da ferida. O material não é absorvido nem está sujeito à degradação ou enfraquecimento pela ação das enzimas do tecido. Sendo indicada para ser usada para o reparo de hérnia e outras deficiências que requeiram o uso de um material de reforço ou ligação para obter o resultado cirúrgico desejado.


                                        Após anestesiada, a égua é levada para a mesa de cirugia.


É feita a retida dos pélos onde vai ser feita a cirurgia.


Incisão


                                                           Divulsionar a pele.


Depois de divulsionar a pele temos esta visão da cirurgia.


É feita então a sutura nos músculos.


É feita a colocação da tela.





Terminada a colocação da tela, é feita a sutura final da cirurgia.
E termina a cirurgia.

 Gente não tirei a foto pronta da cirurgia, com a incisão final e a égua acordada. Espero que tenham gostado.
BEIJOS !!!





quarta-feira, 22 de junho de 2011

Trabalho de Introdução!

Boa noite.
Hoje irei postar o trabalho que Eu , Angélica, Tainara e Patricia apresentamos na aula de introdução à medicina veterinária.
Foi um seminário e o nosso assunto foi as principais doenças que afetam os equinos.




VERMINOSES:
Verminose é uma doença causada por várias espécies de parasitas, uns mais patogênicos e outros menos. Os vermes podem afetar os eqüinos, independente da época do ano. É muito comum vários tipos instalaram-se ao mesmo tempo no organismo do animal, debilitando-o e afetando seu desempenho e produtividade. Por isso é importante um controle periódico para evitar altos níveis de infestação.
A gravidade da verminose e a intensidade da infecção por vermes estão diretamente relacionadas com a espécie de verme e o grau de infecção. 
Causas e sinais clínicos:
Os eqüinos por seus hábitos alimentares, estão freqüentemente sujeitos a alta infestação de vermes em seu trato intestinal.
Os principais sintomas de verminose são pêlo muito feio e sem brilho, perda de peso, queda do rendimento e da produtividade do animal, além de queda na imunidade. Visualmente, o animal fica barrigudo. Em casos mais extremos, podem ocorrer diarréia, anemia, lesões na mucosa do intestino e cólicas, que podem até matar o animal.

TÉTANO:
É uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pela toxina de uma bactéria chamada Clostridium tetani, que entra no organismo através de uma lesão prévia. É caracterizada por rigidez muscular (tetania), podendo levar à morte por parada respiratória ou convulsões.
Ao penetrar através de um ferimento, o microorganismo permanece aguardando o momento em que ocorre a cicatrização, fechando o ferimento, criando então um ambiente de anaerobiose (falta de oxigenação) para se transformar em sua forma vegetativa. É nessa fase que tem início a secreção e liberação da potente toxina (veneno) pelo germe, sendo essa a responsável
pelo desencadeamento dos sintomas da doença, a qual é denominada de Toxina Tetânica.
Sinais clínicos:
Ocorrem uma a três semanas após a infecção bacteriana.
 Os animais apresentam andar rígido, tremores musculares, trismo mandibular (impossibilidade de abrir a boca), prolapso da terceira pálpebra, rigidez da cauda, orelhas eretas, rigidez dos músculos da cara e dificuldade ou impossibilidade para defecar e urinar. Podem ocorrer convulsões. 
  
BOTULISMO:
Forma de intoxicação alimentar resultante da ingestão e absorção pela mucosa digestiva de potentes toxinas pré-formadas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo, no trato gastrintestinal dos animais e em alimentos contaminados e mal conservados.
 Atualmente, são conhecidos 7 tipos de neurotoxinas: A, B, C1, D, E, F e G.
Esporos de C. botulinum ingeridos por um animal normal, passam pelo tubo digestivo sem causar qualquer problema. A doença ocorre quando os animais ingerem toxinas contidas na água ou em alimentos.
As toxinas são absorvidas e transportadas aos neurônios sensíveis, e atuam nas junções neuromusculares, provocando paralisia funcional motora sem interferência com a função sensorial. 
Causas e sinais clínicos:
Causas: o botulismo pode ocorrer pela ingestão de carcaças ou de alimentos contaminados. O principal fator para o aparecimento da doença é a carência de fósforo.
Na fase inicial, os animais apresentam graus variados de embaraço, incoordenação, perda de apetite e dificuldade de se movimentar. Tem início, então, um quadro de paralisia muscular flácida progressiva, que começa pelos membros posteriores e faz com que os animais prefiram ficar deitados e, quando forçados a andar, o fazem de maneira lenta e com dificuldade. A respiração abdominal se torna acentuada e o vazio do flanco torna-se fundo. Não há febre. 

Com o avanço da doença, a paralisia muscular se acentua, impedindo que o animal se levante, embora ainda seja capaz de se manter deitado, progredindo para os membros anteriores, pescoço e cabeça, que faz com que a cabeça fique junto ao solo ou voltada para o flanco e pesada. A paralisia muscular afeta a mastigação e a deglutição, levando ao acúmulo de alimentos na boca e sialorréia (baba). A consciência é mantida até o final do quadro, quando o animal entra em coma e morre por insuficiência respiratória.
NÃO EXISTE TRATAMENTO. 
OSTEODISTROFIA FIBROSA
(CARA INCHADA):
Basicamente ela ocorre devido à baixa ingestão de cálcio em sua dieta alimentar. É uma doença "crônica", ou seja, ela vai se desenvolvendo aos poucos, e num estágio avançado ela se torna perceptível. Alguns animais podem desenvolver a doença em 30 a 40 dias e outros demoram de 6 meses a 1 ano. Devido à deficiência de cálcio causada pela alimentação inadequada, o organismo vai retirando o cálcio dos ossos da face e esqueleto, substituindo-o por tecido fibroso. Daí o aspecto inchado. 
Causas e sinais clínicos:
Dietas desequilibradas com baixo teor de cálcio e altas concentrações de fósforo acabam desencadeando esse mal.
Sinais clínicos: entumescimento dos ossos da face, dificuldades para mastigar, dificuldades para respirar, atraso no crescimento de potros, fraturas, perda de dentes.
Pôneis são animais mais sensíveis que os cavalos de porte normal e apresentam os sintomas precocemente e com uma gravidade maior. 
ADENITE EQUINA (GARROTILHO):
É uma enfermidade infectocontagiosa aguda que acomete eqüinos de todas as idades, porém a freqüência é maior em animais jovens com menos de dois anos. Caracterizada por inflamação mucopurulenta das vias aéreas superiores causada pela bactéria Streptococcus equi, que chega às vias aéreas por inalação e, ocasionalmente, por via oral.
Causas e sinais clínicos:
A transmissão de S. equi ocorre por contato direto entre animais sadios e doentes e pode ocorrer também, indiretamente por contaminação de alimentos, cama, água, ar e utensílios de estábulos.
Os animais afetados apresentam elevação de temperatura, perda de apetite,  depressão, respiração difícil e acelerada, mucosa nasal avermelhada com corrimento seroso no início, depois de 2-3 dias mucopurulento, e no final tornando-se grosso e amarelado. Essa descarga nasal é, geralmente, bilateral. Pode haver tosse, que perdure por várias semanas.

CÓLICA:
Dor, desconforto abdominal crônico, geralmente de origem gastrintestinal, a qual se manifesta constante ou intermitente por mais de 3 dias.
Na fase inicial a dor é intermitente, podendo durar cerca de 10 minutos, com intervalos de relaxamento. Nos casos mais graves a dor é sempre contínua e pode ocorrer a adição de sinais de choque, sudorese abundante, respiração ofegante e movimentos involuntários.

Causas e sinais clínicos:

Causas: ela pode estar relacionada a vários fatores, que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica.
Os sinais clínicos mais evidentes são inquietação do animal, que passa a realizar movimentos de raspar o chão, sapatear, escoicear o ventre ou por deitar e levantar frequentemente, passa a olhar o flanco, rolar no chão, deitar de costas. Em casos de animais castrados, eles passam a expor o pênis sem urinar, urinam mais frequentemente e em pequenas quantidades, bate continuamente na água sem bebê-la. 

A cólica eqüina é uma doença muito grave, que aparece rapidamente e pode levar o animal a morte se não for tratada logo.

ÚLCERA DE CÓRNEA:
Muitos cavalos conseguem se adaptar e viver bem com apenas um dos olhos funcionais, mas a cegueira completa compromete sua sobrevivência.
Uma doença oftálmica bastante comum em cavalos é a úlcera de córnea. Esta afecção gera extremo desconforto ao animal e representa um risco à visão quando não é tratada de modo correto e rapidamente.
A anatomia do olho dos cavalos, é bastante similar a do homem. Uma das camadas mais externas é a córnea, um tecido transparente que protege as estruturas mais internas, estando sujeita a sofrer lesões ou úlceras, que por sua vez causam bastante dor. 
Causas e sinais clínicos:
Normalmente, as úlceras são decorrentes de trauma direto sobre o olho, por galhos secos ou objetos misturados ao feno, como arames. Também ocorrem secundariamente a outras afecções oftálmicas, como conjuntivites irritativas ou infecciosas, ou ainda como resultado de uma doença sistêmica, por exemplo, a leptospirose.
Os sinais clínicos que os eqüinos apresentam em caso de úlcera de córnea são: lacrimejamento excessivo, queda da pálpebra superior devido a aversão à luz (o animal tenta manter o olho semi-aberto ou até fechado e, quando possível, busca sombras), miose e o aspecto esbranquiçado e turvo do olho, tornando-se completamente azulado com a evolução da doença.

CRIPTORQUIDISMO:
Falha na descida de um ou dos 2 testículos ao escroto, que ficam retidos no abdômen ou na região inguinal. A situação de criptorquidismo unilateral é a mais comum e nestes animais a fertilidade, embora afetada na sua eficiência, é mais próxima do normal já que um dos testículos é funcional. O criptorquidismo bilateral resulta em esterilidade e representa cerca de 10% dos casos. 
Os cavalos com criptorquidismo bilateral são estéreis mas, se mantida a produção de testosterona, o comportamento sexual masculino não é alterado, apresentando-se, as vezes, mais agressivos que os não – criptorquidas.
Os cavalos com criptorquidismo unilateral, que ainda apresentam sêmen, não devem ser utilizados para a reprodução devendo ser recomendada a sua castração. 
Causas e sinais clínicos:
Causas desconhecidas, porém, alguns especialistas atribuem a hereditariedade.
Sinais clínicos: ausência de um ou dos 2 testículos, associado, a comportamento de garanhão. Raramente é associado com dor ou outros sinais de doença. 
LEPTOSPIROSE:
A Leptospirose é uma zoonose prevalente em todo o mundo. É causada por uma bactéria da espécie Leptospira interrogans. Embora evidências sorológicas de infecções por leptospira sejam comuns em eqüinos, a doença clínica não é freqüente. Em eqüinos a leptospirose geralmente se manifesta como doença aguda ou crônica, individual ou de grupo de animais.
A MAIORIA DAS INFECÇÕES APRESENTA CARÁTER INAPARENTE.
Sinais clínicos:
Podem apresentar infecção no olho (oftalmite recidivante) com ataques de fotofobia (sensibilidade à luz), lacrimejamento e conjuntivite. Os dois olhos são afetados e as lesões levam progressivamente à cegueira.
Em éguas, os sintomas são de aborto, que podem ocorrer após o 3º mês de gestação, mas mais frequentes após o 6º mês; natimortos e nascimento de potros fracos que morrem nos primeiros dias de vida. 

HABRONEMOSE CUTÂNEA:
Conhecida como “ferida de verão”e caracterizada por ferimentos de cicatrização difícil.  
As larvas e ovos da habronema saem junto com as fezes dos equinos e as moscas colocam seus ovos sobre essas fezes. Essas moscas ao pousarem em feridas abertas na pele do equino depositam as larvas e temos a denominada habronemose cutânea. O desenvolvimento das lesões é rápido e pode atingir 30cm de diâmetro em poucos meses. Com o passar do tempo a lesão pode se tornar fibrosa e inativa, mas só cicatriza no tempo frio. 
Causas e sinais clínicos:
Causada por larvas.
As lesões aparecem nos locais mais comuns de ocorrerem traumatismos e onde o equino não consegue remover as moscas. Então os locais mais comuns são: rosto, perto da região medial do olho, linha média do abdomem, membros e nos machos em torno do pênis e prepúcio.

ENDOMETRITE:
É o processo infeccioso que acomete o endométrio das éguas. A endometrite é considerada como a principal causa de infertilidade em éguas, tendo um grande impacto econômico, uma vez que muitas éguas deixam de gerar potros anualmente.
Geralmente as éguas afetadas têm idade acima de dez anos e histórico de infertilidade. 
Causas e sinais clínicos:
Pode ser causada por germes que se instalam em razão de sua transmissão venérea, isto é, pela cobertura com garanhões infectados ou que tiveram contato sexual recente com éguas que apresentam endometrite.
Sintomas: as éguas podem ou não apresentar secreção vaginal, dependendo do grau de lesões. O útero se apresenta espessado devido às reações inflamatórias e ocasionalmente poderá, nas afecções crônicas ou de menor gravidade, eliminar em quantidade moderada uma secreção de coloração clara através da vagina. 
SÍNDROME NAVICULAR:
Uma causa comum de claudicação em eqüinos, o processo inflamatório não infeccioso das articulações, pode afastar o animal de seus treinos, colocando em risco o investimento do proprietário.
Processo crônico envolvendo na grande maioria das vezes os membros anteriores dos cavalos. É caracterizado pela dor com origem no osso sesamóide distal (osso navicular) e/ou nas suas estruturas relacionadas, incluindo ligamentos, a bursa do navicular e o tendão flexor digital profundo.
Causas e sinais clínicos:
A causa da Síndrome Navicular ainda permanece desconhecida. Porém alguns pesquisadores propõe que a Síndrome Navicular seja decorrente de remodelamento ósseo, causado por estresses excessivos aplicados sobre o aparelho podotroclear.
Os sinais clínicos mais evidentes são claudicação intermitente de membros anteriores, que geralmente é acentuada em piso duro e encurtamento do passo. 

LAMINITE:
A laminite é uma doença muito comum em eqüinos e de extrema importância, pelas conseqüências trágicas que pode resultar. É popularmente conhecida como “aguamento”.
Trata-se de uma inflamação das lâminas localizadas na parte interna do casco, podendo evoluir para rotação ou queda do osso que sustenta o casco, a terceira falange, incapacitando o animal ou até mesmo o levando a óbito. Normalmente a doença afeta os cascos anteriores. 
Causas e sinais clínicos:
Entre as causas mais comuns da laminite estão no excesso de ração, mudanças bruscas na alimentação, exercícios excessivos, retenção de placenta, seqüelas de cólica severa e eqüino muito quente a beber água fria...
Sintomas mais freqüentes: claudicação, calor nos cascos e andamento hesitante e irregular (“a pisar em ovos”). 
PAPILOMATOSE
(VERRUGAS):
A papilomatose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um vírus e caracterizada pela presença de lesões tumorais que ocorrem na pele, mucosas e em alguns órgãos. Pode ser transmitida por contato direto de animal para animal, e também, através de vetores mecânicos (moscas, carrapatos). 
Sinais clínicos:
Inicia-se pelo aparecimento de pequenos nódulos com aspecto de couve-flor, principalmente nas regiões da cabeça, abdômen, pescoço e úbere, podendo estar em todo o corpo. À medida que vão crescendo apresentam tamanhos variados com coloração cinza ou negra que se prendem à pele por uma base estreita ou pedúnculo.

AEROFAGIA:
O confinamento do eqüino, aliado ao seu emprego em atividades físicas, leva a inúmeros distúrbios físicos que podem gerar graves conseqüências. Dentre os vícios, ou comportamentos anormais que os eqüinos desenvolvem, está o hábito de engolir ar, conhecido tecnicamente como aerofagia.
Antes que se torne um vício, o animal deve ser desencorajado a realizar o movimento que permite a deglutição de ar. O uso de colares que inibem a flexão do pescoço, ajudam na correção da aerofagia.
Causas e sinais clínicos:
Causas: esse tipo de comportamento anormal pode estar relacionado à condição entediante a que esses animais são submetidos, ou por descoberta acidental ao brincar com a boca apoiada em alguma superfície fixa e rígida, como no cocho, porta de baia ou cerca.
Sinais clínicos: desgaste irregular dos dentes, redução na ingestão de alimentos, perda de peso, deformidade na musculatura do pescoço, desconforto abdominal. 

ANEMINA INFECCIOSA EQUINA (AIE):
É uma doença infecciosa, provocada por vírus. A principal via de transmissão é por vetores mecânicos: piolhos, carrapatos, moscas, morcegos, mas pode ser transmitida também por meio de sangue de um animal infectado, por agulhas, arreio, leite, placenta, sêmen (acasalamento) e pelo soro imune. A anemia NÃO TEM CURA. O animal uma vez infectado, torna-se portador, podendo apresentar ou não os sinais da doença, constituindo-se numa fonte de infecção para outros eqüinos. 
Sinais clínicos:
São brandos e inespecíficos.
O animal pode apresentar uma fase febril - na viremia - e outra afebril - quando o vírus não está se multiplicando no sangue. Ele pode ficar se multiplicando ou então ficar latente.
O animal tosse, é inapetente, apresenta cansaço, dispnéia, anemia, esplenomegalia, hepatomegalia, linfonodos reativos, fadiga, taquipnéia, perda de peso, hemorragias petequiais, apresenta edema ventral e outros.
E na fase latente ele pode não apresentar nada.
O vírus sobrevive muito bem em regiões úmidas. Não é realizado tratamento, é indicado a EUTANÁSIA dos animais doentes.
Esta doença NÃO TEM VACINA.
 Boa noite e boa leitura.
Beijos.